Sistemática e Evolução de Piptolepis Sch.Bip. (Compositae, Vernonieae)
Campos rupestres, endemismo, espécies ameaçadas, modelagem de nicho, morfometria, taxonomia.
Piptolepis Sch.Bip. (Vernonieae, Asteraceae) atualmente compreende 13 espécies endêmicas aos campos rupestres do Brasil e possui um centro de diversidade na região do Platô Diamantina. O objetivo deste estudo foi investigar a história evolutiva e a taxonômica de Piptolepis. Para tanto, o trabalho foi dividido em dois capítulos, o primeiro contendo estudos taxonômicos para o gênero, que compreendem: a descrição de três novas espécies para Piptolepis, um reestabelecimento nomenclatural do nome Piptolepis pseudomyrtus (A. St.-Hil.) Sch.Bip. e uma revisão para Piptolepis, contendo quatro novas espécies, descrições morfológicas, status de conservação, ilustrações, pranchas de fotos, mapas de distribuição, discussões taxonômicas e chaves de identificação. No segundo capítulo, um estudo morfométrico e de modelagem de nicho para P. ericoides Sch.Bip. é apresentado buscando esclarecer a existência de diferentes morfotipos nas populações ao longo da Cadeia do Espinhaço, assim como o provável processo biológico por trás dessas diferenças. A tese conta ainda com os demais trabalhos realizados em paralelo e que estão intimamente relacionados com o tema de estudo, são eles: uma nova espécie de Piptolepis encontrada no platô Goiano, duas espécies novas de Lychnophorella Loeuille, Semir & Pirani da Chapada Diamantina e um estudo anatômico da cipsela de Piptolepis. Diante do contexto, esse trabalho contribuiu com uma analise detalhada sobre o gênero, trazendo novas informações e maior entendimento desse pequeno grupo de plantas.