PPGGEOCFCH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - CFCH DEPARTAMENTO DE CIENCIAS GEOGRAFICAS - CFCH Teléfono/Ramal: No informado

Banca de DEFESA: FELIPE RIBEIRO GONZAGA MARANGONI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FELIPE RIBEIRO GONZAGA MARANGONI
DATA : 28/02/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Sessão remota de videoconferência
TÍTULO:

MAPEAMENTO SISTEMÁTICO E PARTICIPATIVO DE ÁREAS DE RISCO A ESCORREGAMENTOS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA


PALAVRAS-CHAVES:

Desastres. Risco. Escorregamentos. Percepção. Região Metropolitana do Recife.


PÁGINAS: 144
RESUMO:

No ano de 2019, o município de Abreu e Lima, localizado ao norte da Região Metropolitana do Recife (PE), foi atingido por escorregamentos desastrosos, com  vítimas  fatais  e  perdas  socioeconômicas,  especialmente,  nos  bairros Caetés I e II. Assim, o objetivo principal dessa dissertação foi comparar os graus de riscos a escorregamentos a partir da abordagem sistemática de mapeamento de áreas de risco e da abordagem participativa nos bairros de Caetés I e Caetés II, Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (PE).  Para a realização dos mapeamentos foram definidos 24  setores  de  risco  utilizando  a  escala  de zoneamento.  O mapeamento sistêmico foi  efetuado  a  partir  da  metodologia proposta  pelo Ministério das Cidades  e Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo  (2007),  na qual  os graus  de risco  foram classificados  em R1 – Risco baixo, R2 – Risco médio, R3 – Risco alto e R4 – Risco muito alto. Para o mapeamento participativo  foi utilizada  a  metodologia  desenvolvida por Pereira  et  al.,  (2019),  cujos  protagonistas  do  mapa  final  foram  os  próprios moradores  das  áreas  de  risco,  ao  classificarem  o  risco  baseado  em  suas vivências, memórias e percepção  social  do risco. Por fim, após o processo de mapeamento  e  os  produtos  finais  de  ambos  os  métodos,  foram  realizados  a comparação dos mapas,  suas  vantagens e limitações,  suas  contribuições  para os  bairros  aplicados,  bem  como  a  percepção  de  risco  pelos  moradores.  Os resultados para o mapeamento sistemático foram 5 setores R1, 8 setores R2, 6 setores R3 e 5 setores R4. Para o participativo, 15 setores R1 e 9 setores R2. A contribuição de ambas as técnicas de mapeamento fortalecem as tomadas de decisões na gestão de risco.  Por fim, é possível concluir que a experiência dos profissionais  no  mapeamento  sistemático  e  a  vivência  na  área  de  risco  dos moradores  no  mapeamento  participativo,  associados,  possibilitam  maior acurácia  na  gestão  de  risco  de  desastres  e  provável  mitigação  do  risco  de escorregamentos.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1134368 - ANDREA FLAVIA TENORIO CARNEIRO - nullExterna à Instituição - DÉBORAH DE OLIVEIRA - USP
Presidente - 2319742 - FABRIZIO DE LUIZ ROSITO LISTO
Notícia cadastrada em: 27/02/2023 21:01
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