É proibido ‘Enviadescer’: Capitalismo, território e organização coletiva de professores gays da cidade do Recife
Território. Dissociação-Valor. LGBT+. Educação. Professores. Sexualidade.
Esta pesquisa visa investigar as formas de organização e enfrentamento aos ataques a pessoas LGBT+ no período ‘bolsonarista’, advindos da emergência das pautas da extrema direita no Brasil. Com a emergência de um ‘Kit Gay’ e da ‘Ideologia de gênero’ nas escolas, buscamos neste lugar, como professores gays tem se movimentado com essa perseguição. É através da elaboração teórica da crítica do valor marxista, por Roswitha Scholz, que propomos uma relação intrínseca, dialética e constitutiva, dentre essas perseguições e a dinâmica própria capitalista. Tratando de uma hierarquização de gênero constitutiva da produção de mercadorias, manifesta nas relações materiais de produção e reprodução social, as tecnologias para o ordenamento dessa estrutura, que é material, cultural-simbólica e psicossocial, se manifesta no espaço geográfico quando produz território enquanto tecnologia de poder. Compreender o movimento espaço-histórico que reitera e recrudesce o capitalismo, é não se findarem uma crítica de reforma cultural, compreendendo o caráter histórico da produção do ‘território’ e pensar em um alicerce de unificação das pautas para um outro fazer existencial e político.