PPGGEOCFCH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - CFCH DEPARTAMENTO DE CIENCIAS GEOGRAFICAS - CFCH Teléfono/Ramal: No informado

Banca de DEFESA: JENNER EVERTON SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JENNER EVERTON SANTOS
DATA : 22/02/2024
HORA: 15:30
LOCAL: Auditório DCG CFCH UFPE
TÍTULO:

“UM PASSO À FRENTE E VOCÊ NÃO ESTÁ MAIS NO MESMO LUGAR”: TOPOFILIAS E MOVIMENTO MANGUEBEAT


PALAVRAS-CHAVES:

Movimento Manguebeat. Recife. Lugar. Emoções. Topofilia.


PÁGINAS: 131
RESUMO:

O movimento Manguebeat para além de produção estética e contestação social em Recife, foi capaz também de despertar  a  noção  de  sentimentos  topofílicos  nos lugares.  Tal movimento cultural surge na década de 1990, colocando a cidade em projeção nacional, a partir de uma série de influências da cultura  pop,  Hip-hop  e outros  gêneros.  Inspirando-se nas ideias de Josué de  Castro,  o  movimento  toma proporção  máxima  a  partir  do  artista  Chico  Science,  seu  protagonista  mais carismático.  Além de transformar  a  vida  cultural  no  Recife,  o  Manguebeat, possibilitou  novas  maneiras  de  pensar  a  urbe.  Com  o  auxílio  da  Geografia  das emoções,  a  pesquisa  tentou  criar  uma  ponte  de  conceitos  entre  lugar,  emoção  e topofilia.  Para isso foi  preciso  partir  de um pressuposto estritamente  cultural,  tanto para  a  discussão  relacionada  às  formas  espaciais  geossimbólicas  que  fazem referência ao movimento, quanto à assimilação simbólica com o lugar na capacidade de  despertar vivências, sentimentos, afetos  e  visões particulares e singulares. Neste raciocínio, defende-se que os marcos geossimbólicos do movimento são capazes de personificar certos lugares  que foram importantes  em seu desenrolar. Os  indivíduos que  possuem uma  certa  identificação  cultural  com  o  movimento,  são  capazes também  de  despertar alguns  sentimentos  e  aproximações  sentimentais  para  com tais  lugares.  Levando  isto em  consideração,  o  presente  estudo  tem  o  objetivo  de compreender  os  lugares geossimbólicos  “remanescentes”  do  Manguebeat,  com  o intuito  de  averiguar  os  laços topofílicos  a  ele  relacionados,  em  sua  época  mais áurea.  Apropriando-se  da metodologia  de  abordagem  qualitativa  e  da  pesquisa exploratória,  a  pesquisa  teve o  intuito  de  gerar  uma  série  de  novas  informações relacionadas  à  temática  das expressões  culturais  e  a relação  para  com o  lugar, a partir  de  uma  perspectiva  topofílica.  A  obtenção  de  informações  primárias  deu-se através  da  aplicação  de  entrevistas  com  antigos  membros  do  Manguebeat,  cuja vivência  fora  próxima  nos anos  1990. As entrevistas  foram todas  de modo  online, devido a  praticidade  e alinhamento  de disponibilidade dos entrevistados. A partir da aplicação das primeiras entrevistas com os “ex-membros” do movimento em questão foi  possível  averiguar  uma  série  de  lugares  topofílicos  que  ainda  estão  vivos  na memória dos ex-integrantes. Os lugares mais citados  foram: Adilia’s Place, Bar do Grego,  Cantinho  das  Graças,  Oásis,  Pocoloco,  Soparia  e  outros  não  menos importantes  que marcaram a  memória  afetiva  não só  dos  integrantes,  mas também do  próprio  Manguebeat.  Sendo  assim,  tornou-se  possível  perceber  os  espaços afetivos  capazes de gerar revelações e significados atribuídos a partir dos  artistas que vivenciam tais lugares.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1785706 - BERTRAND ROGER GUILLAUME COZIC
Presidente - 1038303 - CAIO AUGUSTO AMORIM MACIEL
Externo à Instituição - JORGE JOSÉ ARAUJO DA SILVA - UPE
Notícia cadastrada em: 21/02/2024 21:48
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