PPGGEOCFCH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - CFCH DEPARTAMENTO DE CIENCIAS GEOGRAFICAS - CFCH Teléfono/Ramal: No informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: JENNER EVERTON SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JENNER EVERTON SANTOS
DATA : 23/10/2023
LOCAL: Sala 618 CFCH UFPE
TÍTULO:

"UM PASSO À FRENTE E VOCÊ NÃO ESTÁ MAIS NO MESMO LUGAR": Topofilias e movimento Manguebeat


PALAVRAS-CHAVES:

Movimento Manguebeat. Recife. Lugar. Emoções. Topofilia.


PÁGINAS: 96
RESUMO:

O movimento Manguebeat para além de produção estética e contestação social em Recife, foi capaz também de despertar a noção de sentimentos topofílicos nos lugares. Tal movimento cultural surge na década de 1990, colocando a cidade em projeção nacional, a partir de uma série de influências da cultura pop, Hip-hop e outros gêneros. Inspirando-se nas ideias de Josué de Castro, o movimento toma proporção máxima a partir do artista Chico Science, seu protagonista mais carismático. Além de transformar a vida cultural no Recife, o Manguebeat possibilitou novas maneiras de pensar a urbe. Com o auxílio da Geografia das emoções, a pesquisa tentou criar uma ponte de conceitos entre lugar, emoção e topofilia. Para isso foi preciso partir de um pressuposto estritamente cultural, tanto para a discussão relacionada às formas espaciais geossimbólicas que fazem referência ao movimento, quanto à assimilação simbólica com o lugar na capacidade de despertar vivências, sentimentos, afetos e visões particulares e singulares. Neste raciocínio, defende-se que os marcos geossimbólicos do movimento são capazes de personificar certos lugares que foram importantes em seu desenrolar. Os indivíduos que possuem uma certa identificação cultural com o movimento são capazes também de despertar alguns sentimentos e aproximações sentimentais para com tais lugares. Levando isto em consideração, o presente estudo tem o objetivo de compreender os lugares geossimbólicos “remanescentes” do Manguebeat, com o intuito de averiguar os laços topofílicos a ele relacionados em sua época mais áurea. Apropriando-se da metodologia de abordagem qualitativa e da pesquisa exploratória, a pesquisa teve o intuito de gerar uma série de novas informações relacionadas à temática das expressões culturais e a relação para com o lugar, a partir de uma perspectiva topofílica. A obtenção de informações primárias deu-se através da aplicação de entrevistas com antigos membros do Manguebeat, cuja vivência fora próxima nos anos 1990. As entrevistas foram todas de modo online, devido a praticidade e alinhamento de disponibilidade dos entrevistados. A partir da aplicação das primeiras entrevistas com os “ex-membros” do movimento em questão foi possível averiguar uma série de lugares topofílicos que ainda estão vivos na memória dos ex-integrantes. Os lugares mais citados foram: Adilia’s Place, Bar do Grego, Cantinho das Graças, Oásis, Pocoloco e outros não menos importantes que marcaram a memória afetiva não só dos integrantes mas também do próprio Manguebeat. Sendo assim, tornou-se possível perceber os espaços afetivos capazes de gerar revelações e significados atribuídos a partir dos artistas que vivenciam tais lugares.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1785706 - BERTRAND ROGER GUILLAUME COZIC
Presidente - 1038303 - CAIO AUGUSTO AMORIM MACIEL
Externo à Instituição - JORGE JOSÉ ARAUJO DA SILVA - UPE
Notícia cadastrada em: 20/10/2023 19:31
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