Banca de QUALIFICAÇÃO: NILDILUCE QUEIROZ DE ARAUJO OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NILDILUCE QUEIROZ DE ARAUJO OLIVEIRA
DATA : 01/03/2024
LOCAL: via Videoconferência
TÍTULO:

CORDEL E SUBJETIVIDADE: RELATO DE VIVÊNCIA LITERÁRIA NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

PALAVRAS-CHAVES:

Cordel. Ecos íntimos. Letramentos literários. Leitura subjetiva.

PÁGINAS: 103
RESUMO:

Este trabalho investiga a aplicabilidade do cordel como instrumento pedagógico, a fim de intervir no uso e no trato ao texto literário dentro da sala de aula, com o objetivo de desenvolver uma educação literária com enfoque no gênero cordel para observar a recepção dos alunos a partir desta leitura, como também apresentar os ecos íntimos do jovem leitor. Escolhemos como instrumento de trabalho para análise dos ecos íntimos dos alunos, o cordel “Nas asas da poesia” escrito por Milene Augusto, composto de dezesseis estrofes. A intervenção pedagógica foi realizada em uma sala de nono ano, composta por 18 alunos entre 13 e 14 anos, da Escola Municipal José Gonçalves do Nascimento de Solidão/PE – Brasil. A fim de registrar os ecos íntimos dos sujeitos-leitores, pedimos aos estudantes para escreverem, individualmente, um diário de leitura, através do qual, eles expuseram suas emoções a partir da leitura da poesia. A mediação da leitura seguiu em três momentos: Preparação (pré-leitura), atuação (leitura) e formação (pós-leitura). A metodologia de pesquisa utilizada foi a pesquisa-ação. A análise dos dados deu ênfase ao método qualitativo. Os direcionamentos em sala de aula foram realizados a partir de teorias da leitura subjetiva, as quais consideram a motivação singular e pessoal do leitor real obtidas a partir do seu conhecimento de mundo em detrimento das obras através das quais mantiveram contato a partir da leitura. Pusemo-nos a analisar as emoções e fruição dos estudantes escritas em seus diários de leitura através de cinco categorias: 1) sobre o texto; 2) estados singulares das realizações textuais por um vocabulário de sentimentos; 3) evocação de outras leituras literárias/da vida/do mundo; 4) A identificação do sujeito leitor com as situações vividas pelo personagem-narrador; 5) Resposta a si, segundo Xypas (2018). Tendo como aporte da leitura subjetiva à vista teórica de Anne Rouxel e Gérard Langlade (2004), Vicent Jouve (2012), Rezende (2004) e Xypas (2018), da teoria da formação literária de Colomer (2007). Apoiando-nos na visão do cordel em sala de aula a partir de Marinho e Pinheiro (2012). Portanto, a contribuição deste estudo idealizado a partir da leitura subjetiva, visa formar leitores de poesia, capazes de manifestar suas fruições, emoções/sentimentos, a fim de apropriar-se do conhecimento do mundo que o rodeia como de si próprio.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.493.644-** - FREDERICO JOSE MACHADO DA SILVA - FACHO
Interna - 1877060 - ROSIANE MARIA SOARES DA SILVA