MEMÓRIA INSTITUCIONAL: panorama e impacto das políticas de restrição de acesso dos RIs das UFes brasileiras.
Acesso aberto; Políticas de informação; Repositório Institucional
O acesso aberto à informação, norteado em duas estratégias: a Via Dourada (Golden Road) e a Via Verde (Green Road), instituiu um novo paradigma na comunicação científica, até então dominada por editores científicos comerciais. Via Dourada e Via Verde que envolvem respectivamente a publicação em periódicos eletrônicos de acesso aberto e o auto-arquivamento de artigos científicos já publicados em repositórios de acesso aberto. A abertura do acesso à informação científica permitiu acesso, quase que imediato, aos resultados de pesquisas acadêmicas contidas nos trabalhos de conclusão de cursos de graduação, dissertações e teses que agora estão armazenados nos Repositórios Institucionais das Universidades. Teses e dissertações têm, em sua maioria, seus resultados convertidos em artigos científicos, assim disponibilizar o conteúdo total da pesquisa nos repositórios confrontou-se com as condições de submissão dos periódicos científicos que exigem que o documento a ser publicado seja original e inédito. No processo de depósito, as instituições possibilitam que os autores restrinjam o acesso a sua pesquisa, permitindo que o conteúdo depositado fique embargado total ou parcialmente. O objetivo da pesquisa é compreender qual o impacto das políticas de restrição de acesso para a memória institucional das universidades federais brasileiras. Quanto aos métodos a pesquisa é classificada como como descritiva e utilizou como técnica a pesquisa bibliográfica e documental, empregou-se o método comparativo para demonstrar como os repositórios institucionais das Universidades Federais brasileiras praticam a restrição do conteúdo dos itens submetidos a arquivamento, o universo da pesquisa é composto pelas 29 Universidades Federais de Ensino Superior no Brasil, que atenderam ao Edital FINEP/PCAL/XBDB 003/2009 e ainda que na atualidade possuem política de informação do repositório. Os resultados preliminares indicam que as Ufes possuem práticas de restrição de acesso que variam quanto à temporalidade, a proporção do texto que pode ser embargado e as modalidades de acesso aos documentos.