RE[FORMAR] A CASA: UM OLHAR SUBJETIVO SOBRE A EXPRESSAO DO SENTIMENTO DE HABITAR DA NEEUROCIENCIA.
casa; subjetividade do habitar; reforma; sentimento de morar.
Esta pesquisa busca compreender o sentimento que se manifesta no fazer arquitetônico da reforma, considerando a dimensão subjetiva do habitar, entendendo o ato de intervir no espaço como busca por um morar que transcende o abrigo, que além das necessitades físicas e espaciais, mas que são intrínsecas ao ser humano. Partindo dessa perspectiva com um olhar à luz da fenomenologia e da neurociência, para realizar esta investigação, tomou-se como objeto empírico a reforma de casas como meio de materializar a subjetividade do morar, considerando as casas inseridas no contexto do Sítio Histórico de Olinda-PE, e suas consequentes restrições pertinentes do intervir no patrimônio, tendo em vista a salvaguarda dos seus atributos. Para isso, considera-se abordar o significado do habitar em seu sentido mais amplo e genuíno, que implica em uma relação de identificação com o seu entorno entendendo, inicialmente, que a dimensão subjetiva do habitar se insere no sentimento de morar e na percepção de que a casa habita um lugar, com seu espírito característico. Dessa forma, o objetivo é, ao final, apresentar a construção de uma “noção”, que expresse o sentimento contido nos propósitos das reformas estudadas, sempre considerando a dimensão subjetiva do habitar.