Banca de QUALIFICAÇÃO: MAYSE MANUELE FREITAS VIANA LEAL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYSE MANUELE FREITAS VIANA LEAL
DATA : 22/03/2023
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO ANALÍTICO BASEADO NO NANOPORO PROTEICO INDIVIDUAL PARA DETECÇÃO DE MADURAMICINA E BIOTOXINAS CAUSADORAS DE INTOXICAÇÕES ALIMENTARES ASSOCIADAS AO CONSUMO DE PEIXES


PALAVRAS-CHAVES:

tetrodotoxina; maduramicina; nanoporo; alfatoxina


PÁGINAS: 95
RESUMO:

A intoxicação alimentar representa uma grande preocupação para a saúde pública e, em sua grande maioria, é
causada por agentes desconhecidos. A intoxicação alimentar por ingestão de peixe destaca-se, principalmente pela
ampla variedade de substâncias potencialmente tóxicas. Neste cerne, tetrodotoxina (TTX) e maduramicina
representam substâncias com elevada patogenicidade, cuja intoxicação apresenta expressivo grau de
morbimortalidade. Diante desse contexto, métodos rápidos e sensíveis para a detecção e quantificação dessas
substâncias tornam-se cada vez mais necessários. Portanto, o presente estudo tem como objetivo utilizar o
biossensor baseado no nanoporo proteico para a detecção de maduramicina e tetrodotoxina. Foram utilizadas duas
abordagens: i) experimental, utilizando o nanoporo da alfatoxina inserido em bicamada lipídica plana como
elemento de reconhecimento molecular para a detecção estocástica das substâncias; seguida por uma ii) abordagem
computacional visando compreender a interação entre as toxinas e o nanoporo. Os resultados experimentais apontam
que, para ambas as substâncias, o perfil de bloqueio da corrente apresenta dependência de voltagem. Para o TTX, os
eventos de bloqueio apresentam maior tempo de residência em comparação aos eventos induzidos pela
maduramicina, como também apresentam maior variedade de amplitudes de bloqueio, com até três níveis de
bloqueio. Os dados obtidos nas análises in silico, por meio de docagem molecular, indicam maior energia de
interação no complexo toxina-nanoporo para a maduramicina, que pode estar relacionado ao seu elevado peso
molecular, propiciando maior quantidade de interações de Van der Waals. Além disso, os dados computacionais
revelam ainda que o TTX interage com o nanoporo da alfatoxina através dos mesmos tipos de interações
intermoleculares que ocorrem entre o TTX e o canal de sódio. O nanoporo foi capaz de detectar concentrações na
ordem de micromolar para ambas as toxinas, apresentando-se como uma ferramenta promissora para a detecção e
quantificação dessas substâncias. O estudo resultou em um manuscrito que está em fase final de confecção e outro
que está em fase inicial de confecção.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 3884967 - DIJANAH COTA MACHADO - nullExterno à Instituição - IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO - UFPE
Externo à Instituição - JEANN FABIANN BRANCO JUNIOR - UFPE
Notícia cadastrada em: 10/03/2023 10:52
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