Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA BETÂNIA MONTEIRO DE FARIAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA BETÂNIA MONTEIRO DE FARIAS
DATA : 31/10/2022
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

PLANTAS MEDICINAIS COMO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DA DISMENORREIA PRIMÁRIA POR UNIVERSITÁRIAS


PALAVRAS-CHAVES:

plantas medicinais.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

A dismenorreia primária é caracterizada por manifestação clínica dolorosa de
intensidade variada, que acomete mulheres jovens, impossibilitando na maioria das
vezes o desempenho de suas atividades diárias. Atribui-se o seu surgimento ao processo
inflamatório em cascata por alteração hormonal e liberação de substância pró-
inflamatórias presentes no ciclo menstrual. Seu tratamento farmacológico baseia-se no
bloqueio das prostaglandinas através anti-inflamatórios não hormonais (AINH),
analgésicos, inibidores seletivos e não seletivos do ciclo-oxigenasse (COX-2). Podendo
também ser tratada por meios não farmacológicos como as terapias integrativas
complementares, entre elas o uso de plantas medicinais. Diante disso objetivou-se
compreender a relação entre o conhecimento tradicional das universitárias quanto à
escolha e uso das plantas medicinais no tratamento da dismenorreia primária e as
evidências científicas. Trata-se de um estudo transversal descritivo, de abordagem
quanti-qualitativa. Tendo como primeira etapa, já concluída, uma revisão integrativa da
literatura sobre as principais plantas medicinais utilizadas no tratamento da
dismenorreia e suas propriedades farmacológicas para identificação prévia de possíveis
espécies utilizadas pelo público feminino. A segunda etapa, em andamento, consiste em
selecionar universitárias para coleta de informações a respeito dos dados demográficos,
histórico de saúde e forma de tratamento por aplicação de questionário semiestruturado
e grupo focal. Na última etapa será realizada a associaçãodas principais plantas
medicinais e formas de uso relatadas, às evidências científicas relacionadas às
propriedades farmacológicas. Como resultados parciais foram selecionados e analisados
dez artigos que permitiu identificar dez plantas das famílias Apiaceae, Rosaceae,
Myrtaceae, Zingiberaceae e Lamiaceae, cujas evidências científicas confirmam o efeito
nociceptivo, referindo segurança quanto a terapia. Porém o desconhecimento da
farmacodinâmica reforçam a necessidade de estudos posteriores para uso seguro em
humanos. Quanto aos dados parciais obtidos através do estudo transversal foi possível
identificar que, do totalde 56 alunas universitárias com faixa etária média de 20 anos,
declaram ter dismenorreia primária, referiramdor no baixo ventre, a irritabilidade,
cefaleia, dor nas pernas, diarreia e dor no quadril (83,9%, 78,6%, 67,9%, 66,1%, 55,4%
e 33,9%, respectivamente), com intensidade variando entre moderada e intensa antes e
durante o primeiro dia menstrual. Aproximadamente 49% fazem tratamento
farmacológico, e 23% usam plantas medicinais, 29% utilizam compressas e11%
contraceptivos. Foram relatadas 10 plantas para o tratamento da dismenorreia primária,
que serão identificadas posteriormente. As formas de uso mais referidas foram chás,
garrafadas e banhos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEX LUCENA DE VASCONCELOS
Externa à Instituição - IVANISE BRITO DA SILVA - IFPE
Presidente - 2283500 - KARINA PERRELLI RANDAU
Notícia cadastrada em: 18/10/2022 08:41
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