Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA MARIANA BARROS MELO DA SILVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA MARIANA BARROS MELO DA SILVEIRA
DATA : 10/08/2021
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

IMPACTO DOS POLIMORFISMOS GENÉTICOS E GALECTINA-3 NA FIBROSE ATRIAL EM PACIENTES COM FIBRILAÇÃO ATRIAL


PALAVRAS-CHAVES:

Fibrilação Atrial, Fibrose Atrial, Galectina-3, Polimorfismo genético, Ecocardiograma Speckle-tracking


PÁGINAS: 100
RESUMO:

A fibrilação atrial é a arritmia mais comum na prática clínica. Os mecanismos de manutenção da FA são conhecidos por incluir fibrose. Faz-se necessário a detecção de possíveis marcadores para predizer/ acompanhar a fibrose. Como possível marcador da fibrose, a Galectina-3 (Gal-3) aparece elevada em algumas cardiopatias, bem como a presença de polimorfismos genéticos. Objetivo: Verificar a associação entre a fibrose atrial com os níveis séricos de galectina-3 e a presença de polimorfismos em genes envolvidos no processo fibrótico e canais iônicos nos pacientes com fibrilação atrial. Método: Foi realizado um estudo do tipo corte transversal, com grupos de comparação. Foram incluídos no estudo 328 pacientes com FA e 30 controles. Genotipagem dos genes CAV1 (rs3807989) e HCN4 (rs7164883) foram realizadas no grupo com FA, através de PCR em tempo real utilizando sondas Taqman. O ecocardiograma speckle-tracking para avaliar deformação (strain) atrial foi realizado em 50 pacientes com FA e 30 do grupo controle. Resultados: Os pacientes com FA apresentaram média de idade de 65,36±12,2 anos, 52,1% eram do sexo feminino e com a autodescrição de cor predominantemente pardo (62,5%). Os pacientes do grupo controle, composto por 30 pessoas, apresentaram média de idade de 42,2±15,7, sem comorbidades. Quanto aos polimorfismos, à frequência do genótipo variante AG/GG para o CAV1 foi de 71%) no grupo caso e AG/GG foi de 46% para o HCN4. Quanto aos parâmetros ecocardiográficos no grupo FA quando comparado ao grupo controle, chama atenção as alterações no diâmetro de AE (46,2±9,46 vs. 29,9±3,83, p<0,0001), diâmetro diastólico de ventrículo esquerdo (DdVE) (50,82±8,43 vs. 45,87±4,24, p 0,001), diâmetro sistólico de ventrículo esquerdo (DsVE) (35,86±9,59 vs. 29±2,93, p <0,0001), volume de AE (94; P25: 74,5, P75: 129,5 vs. 34,77±10,42, p<0,0001) e volume indexado pela superfície corpórea (53,6; P25: 39,4, P75: 73,3 vs. 20,61±5,27, p<0,0001), além dos valores de strain longitudinal de átrio esquerdo (SLAE) (11,05; P25: 7,83, P75: 16,98 vs. 43,94±12,17, p<0,0001) e strain longitudinal global de ventrículo esquerdo (VE) (14,9±3,66 vs. 22,33±2,32, p<0,0001).


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - TACIANA FURTADO DE MENDONÇA BELMONT - UPE
Externo à Instituição - ESMERALCI FERREIRA - UERJ
Presidente - 2066960 - MOACYR JESUS BARRETO DE MELO REGO
Notícia cadastrada em: 29/07/2021 10:23
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa05.ufpe.br.sigaa05