Banca de DEFESA: VALECIA DE CASSIA MENDONCA DA COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALECIA DE CASSIA MENDONCA DA COSTA
DATA : 26/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: CB
TÍTULO:

AVALIAÇÃO ANTINEOPLÁSICA DE MOLÉCULAS NITROAROMÁTICAS EM MODELOS DE NEOPLASIAS PANCREÁTICAS


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer de pâncreas. Tiossemicarbazonas. Isatina-tiazol. Citotoxicidade


PÁGINAS: 100
RESUMO:

O adenocarcinoma ductal pancreático é uma neoplasia altamente agressiva e letal, assim como a maioria dos cânceres, este não apresenta sintomas aparentes, dificultando em um diagnóstico precoce e consequentemente afetando possíveis tratamentos. Entre as opções de tratamentos quimioterápicos a gencitabina segue como fármaco de primeira linha, contudo não se tem muitas opções terapêuticas que possam contribuir para a melhor sobrevida do paciente. Dessa forma, a busca por novas moléculas antineoplásicas continua crescendo. Os derivados nitroaromáticos apresentam atividades antineoplásicas conhecidas e unidos a outros grupos farmacofóricos como tiossemicarbazonas e tiazóis podem potencializar as atividades anticâncer já descritas. Diante do exposto, esta tese buscou avaliar moléculas nitroaromáticas em modelos de neoplasias pancreáticas. Nos ensaios in sílico na verificação de ADME os derivados tiossemicarbazonas e tiazóis aparentam não serem opções para biodisponibilidade oral. Em seguida os compostos foram avaliados quanto a citotoxicidade por MTT em PBMCs e linhagens neoplásicas pancreáticas (BxPC-3, MIA PaCa-2 e PANC-1). Os dados de PBMCs mostraram que os derivados PR-16, PR-19, PR-20 e LAB -2E foram tóxicos e excluídos do estudo. Já nas células neoplásicas os derivados selecionados foram PR-12, PR-13, PR-17 e LAB-1E (três primeiros tiossemicarbazonas e quarto tiazol). Das moléculas tiossemicarbazonas, foi possível avaliar através da marcação com iodeto de propídeo, que o derivado PR-17 que obteve IC50 de 8,9 µM na linhagem MIA PaCa-2, promoveu o aumento de morte e acúmulo de células nas fases S/G2/M e o PR-12 com IC50 de 7,75 µM na linhagem PANC-1 levou apenas ao aumento de morte. Quanto a coloração com cristal violeta, para avaliar formação de colônias, apenas o PR-12 levou a uma diminuição de clones na linhagem MIA PaCa-2. Os resultados referentes ao LAB-1E mostraram que o mesmo foi citotóxico para linhagens de câncer de pâncreas BxPC-3 e MIA PaCa-2 com IC50 de 1,22µM e 5,22µM, respectivamente. Reduziu a proliferação celular verificado pela contagem de células com azul de tripan. Diminuiu a sobrevivência clonogênica, determinado pela coloração com cristal violeta e contagem de clones. Levou a morte celular por apoptose e acúmulo de células nas fases S/G2/M, por meio da marcação com caspase 3/7 e iodeto de propídio, respectivamente. Além de gerar espécies reativas de oxigênio, analisados pela marcação com DHE e H2DCFDA. Por fim o LAB-1E promoveu modificações morfológicas celulares. Assim, os derivados PR-12, PR-17 e principalmente o LAB-1E podem ser considerados como possível estratégia terapêutica no PDAC, contudo novos ensaios devem ser realizados para corroborar com os resultados apresentados.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2067602 - ANTONIO ROBERTO LUCENA DE ARAUJO - UFPEExterno à Instituição - IRANILDO JOSE DA CRUZ FILHO - UFPE
Externa à Instituição - JAMILE TANIELE DA SILVA - UFPE
Presidente - 2066960 - MOACYR JESUS BARRETO DE MELO REGO
Externo ao Programa - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO - UFPE
Notícia cadastrada em: 25/09/2023 14:25
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