Banca de DEFESA: MARCELA ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELA ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA
DATA : 29/04/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Avaliação da atividade Anti-inflamatória e Toxicológica do óleo essencial das folhas de Croton argyrophyllus kunth. em camundongos swiss (Mus musculus


PALAVRAS-CHAVES:

Anti-inflamatório; dor ; Caatinga; “marmeleiro”; plantas medicinais; genotoxicidade


PÁGINAS: 90
RESUMO:

Croton argyrophyllus Kunth., é uma planta endêmica, conhecida popularmente como “marmeleiro” “marmeleiro branco” ou “cassetinga” com predominância em áreas da Caatinga do Nordeste brasileiro e utilizada no tratamento de algumas doenças. Tendo em vista o potencial  de óleos essenciais metabolizados pela espécie bem como registros que atestam potencial farmacológico, tais como antioxidante, anti-microbiano, anti-inflamatório, bem como inseticida natural, o  objetivo do presente estudo foi avaliar a prospecção química (GC-MS), atividade anti-inflamatória em modelos agudos (edema de pata, peritonite e bolsão de ar) e o efeito analgésico (contorção abdominal induzida por acético e nocicepção induzida por formalina). Além disso, considerando a importância dos testes toxicológicos pré-clínicos para segurança de uso também foi avaliado a toxicidade aguda (2000g/kg), citotoxicidade (Hela, HT-29, MCF-7 e Vero), genotoxicidade (micronúcleo), mutagenicidade (ensaio cometa) a partir do óleo essencial das folhas frescas da espécie. A análise química revelou como componentes majoritários: p-Mentha-2-en-1-ol 13.87 %, α- Terpineol 18.87 %, β-Caryophyllene 17.35 % e β-Elemene 8.85 %. A análise genotóxica e mutagênica, não demonstrou aumento de micronúcleos nos eritrócitos policromáticos , nem na frequência e no índice de danos do ensaio cometa. O óleo apresentou citotoxicidade acima de 90 % em todas as linhagens tumorais testadas, sendo 96,19% Hela, 96,32% HT-29 e 92,81% em MCF-7, semelhante ao resultado do controle positivo (Paclitaxel). Na toxicidade aguda, seguindo a OECD 423, na maior dose testada (2000 mg/kg), não foram registrados óbitos ou alterações comportamentais, hematológicas e bioquímicas intensas durante o período de observação, nem durante os 14 dias de acompanhamento (consumo de água, ração e avaliação ponderal). Na avaliação antinociceptiva do óleo essencial, houve redução no número de contorções abdominais em 67,09%, 68,36%, 77,22% nas doses de 10, 50 e 100 mg/kg, respectivamente. Enquanto na nocicepção por formalina, na dose de 10 mg/kg não foi observado efeito analgésico na primeira fase testada, obtendo-se portanto percentuais de redução da dor de  61,94% e 74,4%, nas doses de 50 e 100 mg/kg comparados ao controle positivo, que apresentou redução de 87,6% (morfina 10 mg/kg), diferindo da segunda fase que apresentou redução nas três doses testadas (10, 50e 100 mg/kg), 54,73%, 72,84% e 72,76% respectivamente.  Nos modelos inflamatórios o óleo apresentou redução em todos os modelos agudos testados, sendo o agudo mais eficaz o edema de pata com 77,14%, 88,81% e 97,82% nas doses acima citadas.Os resultados obtidos sugerem que o OECa, seja um agente natural promissor antinociceptivo e anti-inflamatório de interesse farmacêutico com potencial antitumoral nas linhagens avaliadas com baixo risco toxicológico.



MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1211746 - ELBA LUCIA CAVALCANTI DE AMORIM
Externa à Instituição - IVANESA GUSMÃO MARTINS SOARES - IFPE
Presidente - 1130527 - IVONE ANTONIA DE SOUZA
Externa ao Programa - 1211688 - JANE SHEILA HIGINO - nullExterno à Instituição - RÔMULO CARLOS DANTAS DA CRUZ - UFPE
Notícia cadastrada em: 23/04/2024 13:54
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