Banca de QUALIFICAÇÃO: MYLENNA MAYRA GOIS DE SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MYLENNA MAYRA GOIS DE SOUSA
DATA : 30/08/2023
LOCAL: Remota - Google Meet
TÍTULO:

Avaliação da vacina de DNA terapêutica como imunoterapia contra o câncer cervical


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer cervical. HPV-16. Vacina de DNA. Imunoterapia. Oncoproteína E6


PÁGINAS: 47
RESUMO:

O Papilomavírus humano (HPV) é o vírus sexualmente transmissível mais incidente no mundo. Estima-se que entre 75 e 80% da população será acometida por pelo menos um dos tipos do HPV ao longo da vida. Sabe-se que a infecção persistente por HPVs de alto risco é condição necessária para o desenvolvimento do câncer de colo uterino, o qual é responsável por ocupar o quarto lugar de neoplasia mais prevalente em mulheres em todo o mundo. Além disso, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer cervical é o primeiro mais incidente na região Norte e o segundo nas regiões Centro-Oeste e Nordeste no Brasil. A infecção pelo HPV é principalmente contraída pelo contato sexual, através do qual, microtraumas na mucosa permitem o acesso de partículas virais ao epitélio basal. Devido à alta disseminação de infecções pelo HPV entre indivíduos sexualmente ativos, a proteção contra os cânceres associados ao HPV pela vacinação preventiva ainda é muito restrita. A atividade da proteína viral E6 produzida por HPV de alto risco é apontada como uma das principais mediadoras da carcinogênese. O presente estudo objetiva avaliar em ensaio in vitro uma construção de vacina de DNA multiepítopo terapêutica contra tumores HPV-16 positivos. Para avaliar a viabilidade da construção quanto a expressão, culturas de células eucarióticas HEK 293 foram mantidas para posterior transfecção com o vetor pVAX1-E6multi e com o vetor pVAX1 vazio. A expressão do candidato vacinal foi detectada por meio da extração do seu RNA e avaliação qualitativa do mRNA por RT-PCR. Com o objetivo de estabelecer o protocolo de análise imunológica de vacinas de DNA in vitro, culturas da linhagem monocítica humana (THP-1) foram cultivadas e diferenciadas em macrófagos com PMA, para posteriormente, serem transfectadas com os antígenos vacinais e co-cultivadas com linfócitos. Os resultados do experimento relativo à avaliação da expressão do antígeno vacinal confirmam que a construção vacinal é capaz de permitir a expressão de E6 em células eucarióticas. E a partir dos experimentos futuros de co-cultivo com linfócitos, será possível analisar a expressão dos marcadores de superfície CD3, CD4, CD8, CD69, CD44, CD14 e CD80, e das citocinas IL-2, IL-4, IL-10, IFN-🇾 e TNF-α, a fim de caracterizar a resposta imunológica promovida pelos candidatos vacinais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1453736 - ANTONIO CARLOS DE FREITAS
Interno - 3141471 - FABRICIO MOTTERAN
Externo à Instituição - PEDRO LUIZ DE FRANCA NETO
Notícia cadastrada em: 28/08/2023 15:04
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa10.ufpe.br.sigaa10