Banca de DEFESA: BENEVIDES BONAVIDES DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BENEVIDES BONAVIDES DE ARAUJO
DATA : 16/09/2021
HORA: 10:30
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

EVOLUÇÃO ESPAÇO TEMPORAL DA ZONA COSTEIRA NAS DÉCADAS DE 1970 – 2016 E SUA IMPLICAÇÃO NA ÁREA NÃO EDIFICANTE NO MUNICÍPIO DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, PE/BRASIL.

 


PALAVRAS-CHAVES:

Ocupação, zona costeira, área não edificante.


PÁGINAS: 105
RESUMO:

A presente pesquisa tem o objetivo de analisar a evolução espaço temporal da área litorânea do município do Jaboatão dos Guararapes, PE/Brasil, a partir da linha de ocupação em relação ao ambiente praial e sua implicação na área não edificante nas décadas de 1970 – 2016. A área de estudo foi dividida em cinco setores distribuído de sul para norte, nos quais foram feitas análises espaciais visando entender a dinâmica da interação entre o ambiente praial e a ocupação antrópica. A análise considerou três intervalos 1974-1981, 1974-1997 e 1974-2016. Para determinar a evolução da linha de ocupação e da linha de costa foram utilizadas fotografias áreas dos anos de 1974, 1981, 1997 e 2016 obtidas junto Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco CONDEPE FIDEM, em formato digital, na escala 1: 6.000, 1:10.000, e foram georreferenciadas no Software ArcGIS 10.1, e as taxas calculadas na extensão Digital Shoreline Analysis System (DSAS) v5 e no Statistic7. A determinação da profundidade de fechamento foi realizada a partir da equação empírica de Hellermeier (1981), e a largura da faixa não edificante através da aplicação da lei de Bruun. Os resultados mostraram que houve um avanço da linha de ocupação de 1,18 m e 10,90 m no Setor 1 nos períodos 1974-1981 e 1974-1997. Nos setores 2, 3, 4 e 5, assim como no setor 1, as maiores médias de avanço da linha de ocupação foram observadas no período 1974-1997, mostrando que a maior ocupação no ambiente praial aconteceu no final da década de 90. No setor 3 a linha de ocupação do período 1974-1981 variou de - 8 m à 5 m/ano, expressando tanto recuos quanto avanços; para o período 1974-2016, só apresentou avanços na linha de ocupação. O setor 4 teve como menor valor encontrado 0.90 m/ano no período 1974-2016. No setor 5 os valores médios variaram de 9,96 m/ano no período 1974-1981 a 12,49 m/ano no período 1974-1997, mostrando que a linha de ocupação, mesmo sendo formada por estruturas rígidas, muda com o tempo de acordo com a pressão antrópica sofrida por esse meio. Para o cálculo da distância da área não edificante, levando-se em consideração a elevação do nível do mar de 0,13 m, para o ano de 2030, os resultados foram de 9,50 m para o setor 1; 5,69 para o setor 2; 6,11 m no setor 3; e os valores de 19,24 m e de 20,45 m nos setores 4 e 5 respectivamente, mostrando assim, que a linha de ocupação é um importante ferramenta para avaliação entre a linha de costa, e a área não edificante, e que, dependendo da posição das mesma, haverá ou não, a instalação de um processo erosivo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1131200 - FRANCISCO JAIME BEZERRA MENDONCA
Externa à Instituição - MARCIA CRISTINA DE SOUZA MATOS CARNEIRO - UFPE
Presidente - 178.326.404-72 - MARIA DAS NEVES GREGÓRIO - UFPE
Notícia cadastrada em: 24/08/2021 15:03
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa07.ufpe.br.sigaa07