OS EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBICO SOBRE A EXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO DE INSULINA NO MÚSCULO ESQUELÉTICO DE RATOS ADULTOS SUBMETIDOS À DIETA OBESOGÊNICA DURANTE A GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
Obesidade materna; resistência à insulina; exercício aeróbico; plasticidade fenotípica.
A gestação, lactação e os primeiros anos após o nascimento são períodos iniciais da vida e cruciais para o desenvolvimento do organismo, pois este período é crítico e pode sofrer alterações quando expostos a estímulos ambientais como fumo, álcool, alimentação e exercício físico. Objetivo: É investigar os efeitos do treinamento físico aeróbico sobre expressão gênica de proteínas envolvidas na via de sinalização de insulina no músculo esquelético na prole submetida à dieta obesogênica durante a gestação e lactação. Metodologia: Alimentamos ratas Winstar com uma dieta obesogênica ou dieta padrão durante a gestação e lactação, apos termino da lactação a prole foi alimentada com a dieta padrão do biotério no dia 30 de vida desses animais dividimos em quatro grupos de acordo com a dieta e o protocolo de treinamento físico, totalizando 4 grupos: grupo controle (N: 6), grupo obesogênico (N: 6), grupo controle exercitado (N: 6) e grupo obesogênico exercitado (N:6). Com 74 e 75 dias fizemos a eutanásia da prole treinada e sedentária para analise de tecido. Analisamos: o consumo alimentar, peso corporal; na prole, foi analisada a tolerância à glicose e insulina aos 60 dias de idade; medimos a massa de tecido adiposo epididimal e retroperitoneal e dos músculos sóleo, EDL, tibial anterior e gastrocnêmio; determinamos o glicogênio nos músculos sóleo e EDL; medimos a expressão gênica das proteínas IRS-1, Akt, GSK3-β, AMPK e RP-S6 nos músculos sóleo e EDL. Resultados: As ratas alimentadas com a dieta obesogênica tiveram aumento no peso e acumulo de gordura; a prole das ratas da dieta obesogênica com 30 dias diminuir a tolerância a glicose que foi mitigada após o treinamento físico aeróbico. Conclusão: A dieta obesogênica oferecida às mães induziu ganho de peso associado ao acúmulo de gordura. Após 30 dias a prole teve uma diminuição na tolerância à glicose na prole. Após o treinamento físico com 60 dias de vida, houve melhora da sensibilidade à glicose nos animais treinados. O protocolo de treinamento físico não demonstrou melhora significativa na expressão gênica das proteínas IRS-1, Akt, GSK3-β e RP-S6.