Banca de DEFESA: TIAGO LACERDA RAMOS
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TIAGO LACERDA RAMOS
DATA : 27/02/2025
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:
Efeitos do enriquecimento ambiental sobre indicadores de estresse oxidativo e defesas antioxidantes enzimáticas e não enzimáticas hepática e muscular esquelética de camundongos fêmeas em idade juvenil
PALAVRAS-CHAVES:
Enriquecimento Ambiental. Estresse Oxidativo. Atividade Física Voluntária. Fígado. Músculo Esquelético.
PÁGINAS: 53
RESUMO:
O enriquecimento ambiental (EA) é uma ferramenta não farmacológica que promove efeitos psicofisiológicos a nível sistêmico, desde aspectos cognitivos, metabólicos e sensório-motores. O estresse oxidativo (EO) se caracteriza pela produção excessiva de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (EROS/ERNS), associada a uma incapacidade do sistema antioxidante em lidar com isto, promovendo danos celulares e a órgãos essenciais, como o fígado e músculo esquelético. O EA é uma intervenção não farmacológica de baixo custo, com eficácia na redução de compostos pró-oxidativos e no aumento das defesas antioxidantes em roedores. Objetivo: Avaliar os impactos do EA sobre indicadores de estresse oxidativo e defesas antioxidantes enzimáticas e não enzimática no fígado e músculo esquelético de camundongos fêmeas em idade juvenil. Métodos: Foram utilizados camundongos fêmeas C57BL/6 do biotério de criação do Instituto de Imunopatologia Keizo Asami (iLIKA). Aos 21 dias de vida os animais foram randomicamente alocados em dois grupos: (G1) Ambiente padrão (n = 3); (G2) Ambiente Enriquecido (n = 7). Após divisão dos grupos, os animais foram expostos a 3 semanas de EA, com trocas semanais de objetos. Os animais tiveram acesso à água e comida à vontade, sendo pesados semanalmente junto a troca do padrão de enriquecimento. Resultados: Foi possível observar uma diminuição significativa no peso corporal dos animais após três semanas de intervenção (p = 0,04). Os níveis de MDA/Carbonilas no fígado diminuíram significativamente (p = 0,0080) e (p = 0,0498), assim como no músculo (p = 0,0238) e (p = 0,4120). Observamos um aumento significativo na defesa antioxidante enzimática hepática SOD/CAT/GST, (p = 0,0153), (p = 0,0006) e (p = 0,0020), assim como no músculo (p = 0,0027), p = 0,6137) e (p = 0,0017). Também observamos uma diminuição nos níveis de GSH/GSSG no fígado e músculo esquelético, porém ao avaliar o estado redox a proporção entre os níveis era significativamente maior no grupo EA (p = 0,0489) e (p = 0,0313). Por fim, observamos um aumento significativo nos níveis de sulfidrilas hepáticas e musculares (p = 0,0167) e (p = 0,0810). Conclusão: Três semanas de EA é capaz de promover efeitos positivos no peso corporal e balanço oxidativo de camundongos fêmeas em idade juvenil.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DIORGINIS JOSE SOARES FERREIRA - UNIVASF
Presidente - 2214959 - FABRICIO OLIVEIRA SOUTO
Interna - 1809134 - PAULA SANDRIN GARCIA