Banca de DEFESA: RAIANA FERNANDES MARIZ SIMÕES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAIANA FERNANDES MARIZ SIMÕES
DATA : 27/12/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:
ALTERAÇÕES TECIDUAIS DETECTÁVEIS POR ULTRASSONOGRAFIA EM MULHERES COM LINFEDEMA PÓS CÂNCER DE MAMA E ASSOCIAÇÃO COM TEMPERATURA CUTÂNEA PELA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA: REVISÃO SISTEMÁTICA E ESTUDOS TRANSVERSAIS

PALAVRAS-CHAVES:
Linfedema, Câncer de mama, Ultrassonografia, Termografia Infravermelha.
 
 

PÁGINAS: 112
RESUMO:
Introdução: o linfedema pode acometer pacientes que foram submetidas a mastectomia radical, comprometendo o sistema linfático. Os métodos de diagnóstico por imagem de baixo custo e fácil aplicabilidade, como a termografia e a ultrassonografia vem sendo estudados para avaliar e acompanhar o linfedema. No entanto para melhor tomada de decisão clínica e efetividade do rastreio e tratamento do linfedema secundário ao câncer de mama (LSCA) é preciso melhor avaliá-los. Objetivos: Realizar uma revisão sistemática para sintetizar a qualidade da evidência da utilização da ultrassonografia (USG) para detectar alterações teciduais associadas ao LSCA. Nos estudos transversais o objetivo foi identificar tais alterações teciduais e relacioná-las a temperatura cutânea, avaliada por meio da termografia Infravermelha (TI). Metodologia: O estudo I: Compreendeu uma revisão sistemática cadastrada sob n. PROSPERO CRD42024560019, com busca nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, PEDro, Cochrane Library e EMBASE, usando a combinação dos descritores: Lymphedema, Breast Cancer Ultrasound, e Ultrasonography. Estudos II e III: Estudos transversais experimentais em mulheres sobreviventes com histórico de mastectomia unilateral. Foi aprovado pelo CEP da UFPE (CAAE: 57624121.0.0000.5208). A coleta de dados envolveu a mensuração de temperatura cutânea em graus celsius (ºC) (máxima, média e mínima) por meio de câmera termográfica (Thermofy®, Brasil), e identificação de alterações teciduais por meio de imagens ultrassonográficas (USG LOGIC V5 - Ge Health Care, Brasil). Essas variáveis foram coletadas em 7 regiões de interesse em cada membro superior, totalizando 602 ROI analisadas. No estudo I a área avaliada compreendeu antebraço e braço e no Estudo II, a análise segmentar do membro superior, com 5 pontos em cada membro. Resultados: Estudo I: A ultrassonografia consegue captar aumento na espessura e da ecogenicidade da derme e do espaço subcutâneo em membros afetados por linfedema, e a acurácia para diagnóstico do linfedema quando avaliada variou de 0.804 a 0.951. Estudos II e III: Nas imagens de ultrassonografia, foram identificadas alterações teciduais como fibrose, infiltrado de gordura, espessamento do espaço derme epidérmico e perda de diferenciação entre o espaço derme epidérmico. Constatou-se correlação significativa entre as medidas ultrassonográficas e as medidas de circunferência e volume dos membros (p<0,05). No entanto não foi observada correlação significativa entre a temperatura da pele e as alterações teciduais (p > 0,05), com um pequeno tamanho de efeito (g < 0,46) e relevância clínica limitada (<0,2). Conclusão: A USG e TI, são métodos que não se correlacionam, mas podem ser ferramentas auxiliares importantes no diagnóstico e acompanhamento do LSCM pela possibilidade de identificar alterações teciduais em tempo oportuno, e presença do aumento de temperatura em regiões com alterações teciduais, auxiliando os demais métodos avaliativos, desse que haja padronização do método e manejo adequado do avaliador.

MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1132476 - ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
Interna - 2581397 - DANIELLA CUNHA BRANDAO
Interno - 1887470 - DIEGO DE SOUSA DANTAS
Externa ao Programa - 3581603 - JULIANA NETTO MAIA - nullExterna à Instituição - VANESSA PATRÍCIA SOARES DE SOUSA - UFRN
Notícia cadastrada em: 20/12/2024 15:18
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