PPGEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - CE DIRETORIA DO CENTRO DE EDUCACAO - CE Téléphone/Extension: (81) 9811-72727

Banca de DEFESA: KARINNY LIMA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARINNY LIMA DE OLIVEIRA
DATA : 26/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: ONLINE
TÍTULO:

“É LUTANDO QUE SE VENCE!” LUTE COMO DONA SEVERINA! SUBJETIVIDADES (RE)PRODUZIDAS PELAS USUÁRIAS DO CENTRO DE REFERÊNCIA DA MULHER DE CARUARU


PALAVRAS-CHAVES:

mulheres sobreviventes, lei Maria da Penha, prática de si, autonomia e resistência.


PÁGINAS: 174
RESUMO:

A pesquisa da Tese de Doutorado busca analisar as narrativas das mulheres usuárias do Centro de Referência da Mulher de Caruaru, equipamento previsto pela Lei Maria da Penha (Lei de nº 11.340/2006). Nossos objetivos se apresentam como, objetivo geral: analisar os discursos sobre a política pública de enfrentamento à violência de gênero, em suas percepções, impactos e efeitos de verdade, a partir dos agenciamentos discursivos das mulheres usuárias do Centro de Referência da Mulher de Caruaru. E como objetivos específicos: 1- Identificar quais os discursos (re) produzidos pelas mulheres em suas subjetividades sobre ser sujeita de Direito e as diferentes razões da violência; 2- Analisar se há possibilidades de experiências de políticas pedagógicas que atravessem os processos de ressignificação das subjetividades das usuárias e como isso impacta no exercício de sua cidadania; 3- Identificar se existem discursos que promovam a emancipação da mulher enquanto cuidado ético-político de si e do outro. A Metodologia foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturada com 7 mulheres que participaram do grupo reflexivo: “As Marias”, (na sua segunda fase que data de 2017 a 2019). Os extratos das falas das mulheres entrevistadas, apontam que as mulheres que participaram do Grupo Reflexivo As Marias trazem uma compreensão maior do exercício cidadania, da autonomia, e a forma de como se reposicionam em um novo lugar, apresentando assim, discursos de coragem e resistência. Apontam também, esses extratos de falas, além da coragem, do devir, da decisão de lutar pela Dignidade que fora usurpada, trazem também a proposta da construção de uma nova subjetividade, de uma ética feminista, mostrando que é possível haver um deslocamento de si, que embora elas tenham sido subjetivadas historicamente pelas formas de silenciamento, invisibilizam entre outras frentes de violência de gênero, ali elas passaram a assumir o ato político da luta de se constituir a si mesmo em um novo lugar de fala, criando fissuras e brechas na estrutura do poder patriarcal e enfrentando essa violência como forma de resistência.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ALICE BIANCHINI - USP
Externa ao Programa - 1672788 - ANA MARIA DE BARROS - nullExterna ao Programa - 2357227 - DAYSE CABRAL DE MOURA - nullInterno - 1310850 - GUSTAVO GILSON SOUSA DE OLIVEIRA
Presidente - 3331743 - KARINA MIRIAN DA CRUZ VALENCA ALVES
Notícia cadastrada em: 03/02/2025 10:20
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa09.ufpe.br.sigaa09