Fotografia e arquivo: (po)éticas implicadas.
Estética; fotografia; arquivo; descolonização; diferença radical; cultura visual.
A tese investiga as culturas e pedagogias visuais acionadas por produções artístico-culturais brasileiras contemporâneas que mobilizam a fotografia (imagens e ferramenta tecnológica), arquivos diversos, o corpo humano e suas configurações sociais para propor outras formas de conhecer, existir e se relacionar com os demais viventes (im)possíveis em relação ao mundo moderno/colonial. A tese elabora a hipótese de que essas produções, desobedecendo ao que conhecemos por arquivo e fotografia, fraturam os imaginários e as lógicas de conhecimento colonizadoras inscritas na matéria da carne humana. O argumento desenvolvido na tese foi organizado em quatro capítulos. No primeiro, a tese apresenta as relações entre o pensamento moderno/colonial, a filosofia e disciplina Estética e as duas figuras que representam o humano. No segundo capítulo, mostra materializações dos saberes colonizadores apresentados no capítulo anterior e o papel da fotografia e de demais materiais de arquivo na produção desse mundo. Ainda nesse capítulo, a tese apresenta alguns movimentos iniciais necessários de ruptura contra o mundo moderno/colonial. Para esta qualificação, esses são os dois capítulos apresentados. Os capítulos 3 e 4 são detalhados na introdução desta tese chamada “Errâncias e rachaduras”.