MODELO DE DECISÃO NA ANÁLISE DE ATRATIVIDADE ESPACIAL
Atratividade espacial, MCDM, Planejamento urbano.
O processo de urbanização demanda maior agilidade dos formuladores de políticas públicas na gestão de recursos e na elaboração de estratégias, considerando novas demandas ambientais, sociais e econômicas. Nesse contexto, compreender os fatores que tornam um local mais atraente do que outro, é requisitado, uma vez que políticas espaciais e não espaciais influenciam a atratividade das regiões. Diante desse cenário, a utilização de um indicador que mensure a atratividade de um centro urbano, por meio de um processo transparente e replicável, permite a comparação entre diferentes localidades, possibilitando a análise de seus fatores distintivos e de seus aspectos desfavoráveis. Assim, este estudo pretende classificar cidades brasileiras com base em sua atratividade espacial, por meio de uma abordagem multicritério integrada à ferramenta GIS, explorando o espaço de soluções gerado pelo método UTADIS. No contexto deste estudo, a atratividade espacial refere-se ao potencial de um centro urbano para atrair diferentes públicos, considerando finalidades diversas relacionadas ao acesso a bens e serviços. Para atingir esse objetivo, foram utilizados critérios extraídos do estudo Regiões de Influência das Cidades (REGIC) 2018, agregados pelo método UTADIS, orientado para problemas de classificação. Como resultado, os municípios foram classificados em cinco classes pré-definidas, sem a presença de erros de classificação. Além disso, foi possível identificar as contribuições de cada critério, permitindo assim a visualização do impacto de cada fator na atratividade de um local em relação a outro. Destacam-se, que os critérios de maior influência na avaliação da atratividade espacial no estudo, foram aqueles relacionados à localização de instituições públicas e às conexões de transporte público entre os municípios.