PPGBQF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA - CB DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA - CB Téléphone/Extension: (81) 8729-2466

Banca de DEFESA: SILVIA MARIA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVIA MARIA DE SOUZA
DATA : 18/10/2024
HORA: 14:00
LOCAL: google meet
TÍTULO:

“Avaliação da atividade citotóxica de derivados N-acil hidrazonas e verificação da modulação da proteína Mcl-1 em câncer de pulmão”,


PALAVRAS-CHAVES:

N-acil hidrazonas. Anticâncer. Pulmão. Apoptose. Mcl-1.


PÁGINAS: 80
RESUMO:

 

O câncer de pulmão é o terceiro mais comumente diagnosticado e representa uma
das principais causas de morte por câncer no mundo. O tipo mais comum de
carcinoma de pulmão é o câncer de pulmão de células não pequenas, responsável
por 85% de todos os casos. Embora a radioterapia e a quimioterapia empregadas no
tratamento do câncer de pulmão tenham sofrido melhorias drásticas na última
década, o prognóstico dos pacientes ainda é limitado. O Mcl-1 é uma proteína da
família Bcl2 antiapoptótica cuja função é driblar a apoptose e assim, permitir a
sobrevivência das células cancerosas. Diante do exposto, o presente estudo teve
como objetivo investigar a atividade citotóxica de uma série de compostos N-acil
hidrazonas (SintMed) em linhagens de cânceres de pulmão, bem como uma possível
redução da expressão proteica do Mcl-1, e quantificar os níveis desta mesma
proteína em tumores de pacientes com câncer de pulmão. Um total de 21 moléculas
4-(nitrofenil)-hidrazonas derivadas de N-acil hidrazonas foram sintetizadas e testadas
para avaliar as propriedades citotóxicas em linhagens de células tumorais humanas
A549 (Carcinoma de Pulmão), NCI H1299 (Câncer de pulmão de células não
pequenas), NCI H292 (Carcinoma de pulmão) e células não tumorais MRC5 (Células
de Fibroblasto Pulmonar Normal). Paralelo aos testes in vitro, tumores de pulmão de
pacientes admitidos no Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) e do Hospital
Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), localizados na cidade do Recife - Pernambuco,
foram coletados e a expressão de proteína Mcl-1 foi avaliada. Os resultados obtidos
pelo método do MTT in vitro mostraram que os compostos SintMed 65 e SintMed 71
apresentaram atividade citotóxica em NCI H1299 (IC 50 9,76 e 8,12 μM,
respectivamente) sem efeitos antiproliferativos em células normais MRC5 (IC 50 > 50
μM). Os compostos SintMed 65 e SintMed 71 apresentaram efeitos citotóxicos
sinérgicos em NCI H1299 com a cisplatina (terapia combinada na proporção de 1:1)
após 72h de tratamento (IC 50 9,76 e 8,12 para SintMed 65 e SintMed 71; IC 50 5,08 e
4,25 para SintMed 65 + Cisplatina e SintMed 71 + cisplatina, respectivamente). O tratamento das células NCI H1299 com 36 µM de SintMed 65 e SintMed 71 induziram

alterações típicas de apoptose, como externalização da fosfatidilserina,
fragmentação do DNA ( após 48h) e alteração na expressão gênica com aumento do
RNAm do receptor de morte Fas e seu sinalizador FADD, bem como aumenta a
transcrição de Caspase 3 e caspase 7, que são efetoras na apoptose (após 12 h); no
entanto, não houve alteração na expressão gênica de MCL-1. Após quantificação do
nível proteico de Mcl-1, foi verificado supressão dessa proteína apenas em células
NCH1299 tratadas com SintMed 71 (18 - 36 μM) após 48h. Quanto aos níveis de
proteínas Mcl-1 nos tumores de pacientes com câncer de pulmão, dentre os subtipos
histológicos avaliados, o carcinoma de células escamosas apresentou aumento da
expressão proteica do Mcl-1. No geral, esses estudos indicam que os SintMed 65 e
SintMed 71 são potenciais candidatos a agentes anticâncer com atividade
promissora contra células do câncer de pulmão, onde vias apoptóticas podem
contribuir para a morte celular.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - PAULO MICHEL PINHEIRO FERREIRA
Interno - 1770289 - FILIPE SILVEIRA DUARTE
Presidente - 1558963 - GARDENIA CARMEN GADELHA MILITAO
Interno - 3104647 - RENAN OLIVEIRA SILVA DAMASCENO
Externa à Instituição - VALÉCIA DE CASSIA MENDONÇA DA COSTA ANDRADE
Notícia cadastrada em: 17/09/2024 14:24
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