PPGEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL - CTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL - CTG Téléphone/Extension: (81)9996-5225

Banca de DEFESA: BEATRIZ PEREIRA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BEATRIZ PEREIRA DE SOUZA
DATA : 30/07/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Pós-Graduação Engenharia Civil
TÍTULO:

MODELAGEM HIDROLOGICA DO APROVEITAMENTO DE AGUAS PLUVIAIS COMO ESTRATEGIA DE COMPENSACAO NO SISTEMA DE DRENAGEM DA REGIAO METROPOLITANA DO RECIFE


PALAVRAS-CHAVES:

Gestão de águas pluviais; Drenagem urbana; Barril de chuva; Escoamento superficial; Modelagem hidrológica; SWMM

 


PÁGINAS: 140
RESUMO:

A Região Metropolitana do Recife (RMR) enfrenta desafios históricos relacionados à gestão de águas pluviais, agravados pela urbanização acelerada e desordenada. As chuvas intensas, como as de maio de 2022, têm provocado inundações, deslizamentos e prejuízos socioeconômicos, evidenciando a ineficiência do sistema de drenagem urbana. Nessa conjectura, soluções sustentáveis e de baixo custo, como os reservatórios do tipo “barril de chuva”, despontam como alternativas promissoras para mitigar o escoamento superficial e aumentar a resiliência urbana frente aos eventos extremos. Este trabalho teve como objetivo principal analisar o impacto do uso desses reservatórios como técnica compensatória, por meio de modelagem hidrológica no bairro de Jardim Monte Verde e do dimensionamento para os municípios da RMR. A metodologia adotada envolveu a caracterização da região, coleta de dados pluviométricos, definição da demanda de água não potável e dimensionamento dos volumes de armazenamento com base nos métodos de Monte Carlo e Rippl. A modelagem foi realizada no software SWMM, considerando cinco cenários: um cenário de referência, sem a presença de reservatórios, e quatro cenários com volumes simulados de 2,5 m3, 7,5 m3, 8,5 m3 e 10 m3. Os resultados mostraram que reservatórios de 2,5 m3 foram eficazes para eventos de baixa intensidade até 25 mm, enquanto volumes entre 7,5 m3 e 10 m3 se mostraram mais adequados para chuvas intensas, com ganhos pouco significativos acima de 8,5 m3. Mesmo sob eventos extremos, os barris de chuva demonstraram capacidade de reduzir entre 9,427% e 90,287% do volume de escoamento; para a vazão de pico, a redução foi entre 0,905% e 31,362%, confirmando sua eficácia como solução viável e sustentável para o manejo das águas pluviais na RMR.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2886922 - ARTUR PAIVA COUTINHO
Externo à Instituição - MARCUS METRI CORREA - UFRPE
Externo ao Programa - 1698142 - SAULO DE TARSO MARQUES BEZERRA - nullExterna ao Programa - 1049003 - TASSIA DOS ANJOS TENORIO DE MELO - null
Notícia cadastrada em: 22/07/2025 15:03
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