Banca de DEFESA: JÔNATAS SANTOS DE ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÔNATAS SANTOS DE ARAÚJO
DATA : 24/07/2024
HORA: 09:30
LOCAL: Pós-Graduação Engenharia Civil
TÍTULO:

Análise de Qualidade da Água no Ramal do Agreste Situado no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco


PALAVRAS-CHAVES:

recursos hídricos; transposição das águas; uso e ocupação do solo.


PÁGINAS: 117
RESUMO:

A Região do Agreste, característica do Nordeste brasileiro, é considerada uma zona de transição entre a Zona da Mata e o Sertão, com precipitação média anual na faixa de 600 mm a 800 mm. Historicamente esta região tem convivido com problemas relacionados à seca. Neste sentido, o Projeto de Integração do Rio São Francisco – PISF, considerado um dos maiores empreendimentos de infraestrutura hídrica do Brasil, tem sido um marco para o desenvolvimento da Região Nordeste, com o objetivo de oferecer as águas do “Velho Chico” para as regiões com menos disponibilidade de água para atender a população. O Ramal do Agreste é uma obra situada no Estado de Pernambuco, que interliga o Eixo Leste do PISF até a Adutora do Agreste. Possui 70 km de comprimento e capacidade de disponibilidade de água de 8 m3/s, podendo atender mais de 2,2 milhões de pessoas em 68 municípios localizados no Agreste Pernambucano. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade da água no Ramal do Agreste, apresentando uma análise crítica do resultado dos indicadores definidos pela campanha de monitoramento de qualidade de água, durante o período de coleta de 2018 a 2022 e analisar do uso do solo das bacias onde situa o empreendimento. Foram analisados 5 pontos de estudos: P1 (Reservatório Cachoeira I), P2 (Rio Ipojuca, a montante do Reservatório Ipojuca), P3 (Reservatório Ipojuca), P4 (Reservatório Pão-de-Açúcar) e P5 (Rio Ipojuca, a jusante do Reservatório Pão-de-Açúcar). Observou-se que alguns parâmetros de qualidade estiveram foram dos limites estabelecidos pela Resolução do Conama n° 357/2005 para corpos d’água de Classe II. Além disso, os pontos P2 e P5 tiveram os piores resultados do Índice de Qualidade das Águas, enquanto o ponto P1 apresentou os melhores valores. Notou-se que a classificação do IQA está relacionada com as épocas de estiagem e chuvas, sendo melhores nos períodos de inverno, e piores nas épocas mais secas. Foi possível correlacionar as atividades antrópicas, com os impactos na qualidade da água dos corpos hídricos estudados nas bacias hidrográficas onde situa o Ramal do Agreste: Bacia do Rio Ipojuca (UP 05) e Bacia do Rio Moxotó (UP 10). Diante do exposto, faz-se necessário um maior controle e fiscalização ambiental por parte dos gestores públicos das atividades irregulares encontradas, tais como o lançamento de esgoto e resíduos da cana-de-açúcar, para que possam buscar a correção destas e demais atividades poluidoras, a fim de mitigar os efeitos da interferência humana nos corpos hídricos, focado também na melhoria dos indicadores de saneamento básico e proteção dos recursos hídricos.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - GERSICA MORAES NOGUEIRA DA SILVA
Externa à Instituição - MARISTELA CASE COSTA CUNHA - UNEB
Presidente - 2304950 - WANDERLI ROGERIO MOREIRA LEITE
Notícia cadastrada em: 17/07/2024 20:58
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