PPGCP PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA - CFCH DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA - CFCH Teléfono/Ramal: (81) 99438483

Banca de DEFESA: ANA TEREZA DUARTE LIMA DE BARROS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA TEREZA DUARTE LIMA DE BARROS
DATA : 16/10/2025
HORA: 09:30
LOCAL: CFCH-UFPE
TÍTULO:

DEMOCRACIA, CAPACIDADE ESTATAL E RESPOSTAS À PANDEMIA: Uma análise comparada de 167 países entre 2020 e 2022


PALAVRAS-CHAVES:

Covid-19; capacidade estatal; democracia; resposta governamental; subnotificação de mortes.


PÁGINAS: 139
RESUMO:

Em que medida o regime político e a capacidade estatal explicam a variação entre países na intensidade das políticas governamentais contra a Covid-19 e na subnotificação de mortes? Esta tese responde a essa pergunta por meio de uma análise comparativa quantitativa com dados de 167 países. O objetivo é investigar em que medida a democracia e as dimensões administrativa e coercitiva da capacidade estatal explicam a variação na intensidade das respostas governamentais à pandemia e no grau de subnotificação de mortes. Para isso, o trabalho formula três hipóteses: (H1) quanto maior o nível democrático, maior a intensidade das políticas adotadas e menor a subnotificação de mortes; (H2) quanto maior a capacidade estatal, maior a intensidade das políticas públicas e menor a subnotificação; (H3) o efeito da capacidade estatal é atenuado em contextos democráticos. A pesquisa utiliza modelos de regressão linear com interação entre variáveis, empregando como variáveis dependentes o índice Oxford Covid-19 Government Response Tracker (OxCGRT) e a diferença entre mortes oficiais e excesso de mortes ajustadas por 100 mil habitantes. Os resultados indicam que a capacidade administrativa é o principal fator associado à intensidade das políticas contra a Covid-19, enquanto a democracia, isoladamente, não exerce influência significativa. Por outro lado, regimes democráticos tendem a apresentar menor subnotificação de mortes, sugerindo maior transparência. Interações estatisticamente significativas revelam que a capacidade estatal só produz efeitos positivos, tanto na intensidade quanto na transparência, quando combinada a altos níveis de democracia. Conclui-se que o regime político condiciona a efetividade das capacidades estatais em contextos de crise sanitária.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1547096 - ERNANI RODRIGUES DE CARVALHO NETO
Interna - 2926936 - MARIANA BATISTA DA SILVA
Externa à Instituição - MELINA GUARDAMAGNA
Externa à Instituição - KELLY CRISTINA COSTA SOARES - UFCG
Externa à Instituição - MICHELLE VIEIRA FERNANDEZ DE OLIVEIRA - UnB
Notícia cadastrada em: 15/10/2025 10:33
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