Banca de DEFESA: CRISTIANE RAMOS DE VASCONCELOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTIANE RAMOS DE VASCONCELOS
DATA : 03/10/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 4 do PPG Ciência de Materiais
TÍTULO:

PARTÍCULAS POLIMÉRICAS DE QUITOSANA CARREADAS COM POLIMIXINA B: DESENVOLVIMENTO E ESTUDO DAS PROPRIEDADES ANTIBACTERIANAS.


PALAVRAS-CHAVES:

Atividade antimicrobiana; Encapsulação; Sinergia; Microdiluição em Caldo; Quitosana; Polimixina B; spray drying; bactérias Gram-negativas.


PÁGINAS: 76
RESUMO:

Inúmeras infecções são ocasionadas por bactérias do tipo Gram-negativas em estabelecimentos de saúde como hospitais e clínicas. Muitas delas já têm resistência a antibióticos tradicionalmente utilizados para combatê-las, ocasionando poucas opções de tratamento. Isso pode comprometer ainda mais a saúde e até mesmo a vida dos pacientes contraídos por tais infecções, principalmente daqueles que se encontram hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Uma das causas desse aumento da resistência bacteriana a algumas classes de antibióticos é o uso indiscriminado e aumentado desses tipos de antimicrobianos. Um antibiótico bastante eficaz para tratar essas bactérias são as polimixinas (polimixina E e polimixina B). No entanto, elas podem causar efeitos colaterais danosos ao organismo. Uma forma de potencializar a atividade antibacteriana dos antibióticos, reduzindo a quantidade necessária e, consequentemente, diminuindo os efeitos colaterais negativos, é encapsulá-los com compostos polissacarídicos. A quitosana é um exemplo de composto polissacarídico que tem sido bastante pesquisado e utilizado na indústria farmacêutica devido a suas propriedades de biocompatibilidade, atoxicidade e principalmente por possuir atividade antimicrobiana intrínseca. A combinação de antibiótico com quitosana pode ser realizada encapsulando o antibiótico na quitosana utilizando a técnica de spray drying. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou produzir partículas de quitosana incorporadas com polimixina B e caracterizar principalmente sua ação antimicrobiana frente às cepas clínicas Gram-negativas, Multidroga Resistentes (MDR) Klebsiella pneumoniae e Citrobacter freundii com resistência à polimixina B. Adicionalmente foram feitas caracterizações físico-químicas das partículas e das substâncias precursoras por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Energia Dispersiva de Raio X (EDS), Análise Termogravimétrica (TGA) e Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier por Reflexão Total Atenuada (FTIR-ATR), complementadas por Análise de Componentes Principais (PCA). O teste de microdiluição em caldo realizado com as micropartículas de quitosana incorporadas com polimixina mostrou a existência de sinergia entre os dois materiais, uma vez que a combinação deles resultou em uma Concentração Inibitória Mínima (MIC) eficiente contra as duas bactérias testadas menor do que a obtida para os materiais puros. Com esses achados é possível pressupor que a combinação de quitosana com polimixina B apresenta perspectivas promissoras para combater bactérias Gram-negativas MDR e que novos estudos podem ser realizados para validar a aplicação clínica desse potencial associativo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1356402 - CAROLINA LIPPARELLI MORELLI
Externo ao Programa - 1742969 - JORGE VINICIUS FERNANDES LIMA CAVALCANTI - nullInterna - 1283002 - YEDA MEDEIROS BASTOS DE ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 10/09/2024 10:14
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