Dialogias da sustentabilidade: caminhos >in< possíveis à poética do design.
design sustentável, imagem, imaginário, cognição, neurociência.
Esta tese está em trazer reflexões sobre o fazer design no mundo figital (físico, digital, social), nas práticas do design de artefatos digitais e da interface imagem e as implicações destes ao sustento da vida no Planeta. Abarca estudos sobre a ciência cognitiva, neurociência, produção de imagens e constituições imaginárias como agentes do porvir e suas implicações à sustentabilidade destas enquanto exercício do conceito de responsabilidade expandida. É dedicada aos designers mais envolvidos com as velocidades tecnológicas, os mais pragmáticos, assim como para os que já dedicam seu olhar à totalidade do pensamento e práticas mais que humanas em um mundo açodado em pós verdades. Tem como premissa primeira mostrar que sustentabilidade não é um sofisma como o produzido pela sociedade bipartite do contemporâneo e, sem ser eco-chato, lança possibilidades efetivas para o ofício do design, sobretudo ao design da interface imagem. Segue percurso auto etnográfico, encontrando na teoria fundamentada o campo fertil e facilitador para introdução de lógica filosófica que propicie o desenvolvimento de nova forma-pensamento às práticas do design. Para isso, transita por teorias e história, do moderno ao contemporâneo, trazendo novos olhares sobre ferramentas tecnológicas e frameworks já existentes, aqui vistos sob um novo prisma.