Banca de QUALIFICAÇÃO: EUCLIDES ROCHA CAVALCANTE NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EUCLIDES ROCHA CAVALCANTE NETO
DATA : 30/09/2024
LOCAL: On-line
TÍTULO:

TERRITÓRIOS, PERCURSOS E AS F(R)ESTAS DAS PARADAS DA DIVERSIDADE DE PERNAMBUCO


PALAVRAS-CHAVES:

Parada LGBT; Parada do Orgulho; Efemeridade; Visibilidade; Boa Vista; Boa Viagem.


PÁGINAS: 73
RESUMO:

A presente dissertação propõe investigar os consensos e contradições identificadas nos percursos e arranjos das Paradas da Diversidade de Pernambuco, em Recife. Seu marco inicial na capital pernambucana foi em 2002, no bairro da Boa Vista, mas a partir de 2007, o evento passou a ser realizado no bairro de Boa Viagem. A Parada, mesmo ocorrendo apenas uma vez por ano, exerce um papel crucial na luta por direitos e visibilidade para a comunidade LGBTQ+ no Recife, provocando rupturas nas normas hegemônicas de ocupação do espaço público e tensionando o aspecto festivo e reivindicatório do evento. Parte-se da análise do bairro da Boa Vista, destacando seu papel histórico e sua importância como palco não só das primeiras edições das Paradas, mas também de demais reivindicações políticas da cidade. Da Boa Vista partimos para a mudança para o bairro de Boa Viagem, que é contextualizada dentro de uma lógica da reconfiguração urbana eterritorial do espaço, onde as Paradas passam a ocupar um local “mais privilegiado”, porém com novas dinâmicas e desafios. A metodologia adotada envolve uma pesquisa exploratória-descritiva, com coleta de dados por meio de revisão bibliográfica, consulta a acervos e análise de matérias jornalísticas. A pesquisa se propõe também a preencher lacunas na documentação das Paradas da Diversidade em Pernambuco, contribuindo para o entendimento da relação entre espaço urbano e manifestações políticas LGBTQ+. Por fim, pode-se concluir que as Paradas da Diversidade em Pernambuco são mais do que uma
simples festa; elas são uma forma de protesto e reivindicação por direitos e reconhecimento, desafiando as dinâmicas tradicionais de ocupação dos espaços urbanos. O evento, reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Recife, mesmo com a mudança nunca deixou de desempenhar um papel vital na luta pela justiça social e igualdade para a comunidade LGBTQ+.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1963579 - JULIETA MARIA DE VASCONCELOS LEITE
Interna - 2066688 - IANA LUDERMIR BERNARDINO
Externo ao Programa - 1461833 - BENEDITO MEDRADO DANTAS - UFPE
Notícia cadastrada em: 17/09/2024 12:16
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