PPGL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAC DEPARTAMENTO DE LETRAS - CAC Teléfono/Ramal: (81) 99262-6709

Banca de DEFESA: ANDRESSA LIRA BERNARDINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA LIRA BERNARDINO
DATA : 27/05/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Centro de Artes e Comunicação (CAC) - UFPE
TÍTULO:

ANA CRISTINA CESAR: PRESSUPOSTOS DE UM TRABALHO CRÍTICO À LUZ DA IMPRENSA


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Crítica literária; Imprensa alternativa; Jornalismo cultural.


PÁGINAS: 157
RESUMO:

Este trabalho intenta sistematizar os pressupostos da atividade crítica exercida por Ana Cristina Cesar (1952-1983) em jornais e revistas, entre os anos de 1975 e 1983. Pretendemos, então, observar as linhas programáticas que orientam as análises às obras, destacando traços recorrentes em sua abordagem, bem como depreender uma possível concepção de literatura subjacente, isto é, quais elementos a autora observa como favoráveis/desfavoráveis às obras e os respectivos porquês por ela apresentados. Em nossa análise, observamos, ainda, a relevância da materialidade dos textos para sua significação, recortando distinto momento cultural, sob repressão da Ditadura Civil-Militar, em que boa parte dos ensaios críticos de Ana Cristina ocupam os periódicos ditos “alternativos”, alguns – por seu formato tablóide – também conhecidos como “imprensa nanica” (Kucinski, 1991; Camargo, 2012; Braga, 1991). Tais veículos representam importante momento inicial, em que a autora forja um estilo de crítica literária, para ocupar, ao fim da vida, periódicos de maior prestígio. Nisto, destacamos características contextuais de cada veículo em que a autora publicou, quais sejam: OpiniãoBeijoRevista Colóquio/LetrasAlmanaque – Cadernos de Literatura e EnsaioJornal do BrasilFolha de S. Paulo, Leia Livros, Veja e IstoÉ. O percurso teórico-metodológico estabelecido considera a obra crítica de uma “primeira fase” de Ana Cristina Cesar, em periódicos alternativos, para leitura da obra crítica de uma possível “segunda fase”, em periódicos de maior prestígio, organizando e testando os limites dessa divisão. A consideração do veículo como ponto relevante para a leitura dos textos é orientada pela reflexão contextual sobre a crítica literária no Brasil, desenvolvida por Rocha (2013), e pela investigação de jornais alternativos das décadas de 1970/80 (Bosi, V., 2021; Kucinski, 1991), com isso, reflete-se, ainda, os impactos da censura prévia à imprensa (Kushnir, 2012); ademais, o percurso teórico-metodológico é reforçado a partir da consideração de pesquisas anteriores que tiveram como objeto a obra da autora em questão, como Camargo (2003), Pontes (2020), Boaventura (2007), Süssekind (2016) e Masutti (1995).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2085831 - ANCO MARCIO TENORIO VIEIRA
Interno - 2291987 - ALFREDO ADOLFO CORDIVIOLA
Externo ao Programa - 2268415 - EDUARDO MELO FRANCA - UFPE
Notícia cadastrada em: 08/05/2025 16:35
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