PPGL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAC DEPARTAMENTO DE LETRAS - CAC Teléfono/Ramal: (81) 99262-6709

Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRESSA LIRA BERNARDINO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA LIRA BERNARDINO
DATA : 19/11/2024
LOCAL: Centro de Artes e Comunicação (CAC) - UFPE
TÍTULO:

ANA CRISTINA CESAR: PRESSUPOSTOS DE UM TRABALHO CRÍTICO À LUZ DA IMPRENSA


PALAVRAS-CHAVES:

Ana Cristina César; Crítica literária; Imprensa alternativa; Jornalismo cultural


PÁGINAS: 94
RESUMO:

Este trabalho intenta ressaltar os pressupostos da atividade crítica exercida por Ana Cristina Cesar (1952-1983) em jornais e revistas, entre os anos de 1975 e 1983. Pretendemos, então, observar as linhas programáticas que orientam as análises às obras, destacando traços recorrentes em sua abordagem, bem como depreender uma possível concepção de literatura subjacente, isto é, quais elementos a autora observa como favoráveis/desfavoráveis às obras e os respectivos porquês por ela apresentados. Em nossa análise, observamos, ainda, a relevância da materialidade dos textos para sua significação, recortando distinto momento cultural, sob repressão da Ditadura Civil-Militar, em que boa parte dos ensaios críticos de Cesar ocupam os periódicos ditos “alternativos”, alguns – por seu formato tabloide – também conhecidos como “imprensa nanica” (Kucinski, 1991; Camargo, 2012; Braga, 1991). Tais veículos representam importante momento inicial, em que a autora forja um estilo de crítica literária, para ocupar, ao fim da vida, periódicos de maior prestígio. Nisto, destacamos características contextuais de cada veículo em que a autora publicou, quais sejam: Opinião, Beijo, Revista Colóquio/Letras, Almanaque – Cadernos de Literatura e Ensaio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Leia Livros. O percurso teórico-metodológico estabelecido considera a obra crítica de uma “primeira fase” de Ana Cristina, em periódicos alternativos, para leitura da obra crítica de uma possível “segunda fase”, em periódicos de maior prestígio, organizando e testando os limites dessa divisão. A consideração do veículo como ponto relevante para a leitura dos textos é orientada pela reflexão contextual sobre a crítica literária no Brasil, desenvolvida por Rocha (2013), pela investigação de jornais alternativos durante a década de 1970/80 (Viviana, 2021; Kucinski, 1991), refletindo, ainda, os impactos da censura prévia à imprensa (Kushnir, 2012); além disso, a análise é reforçada a partir de pesquisas anteriores à obra da autora em questão, como Camargo (2003), Pontes (2020), Boaventura (2007) e Masutti (1995).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2085831 - ANCO MARCIO TENORIO VIEIRA
Externo ao Programa - 2268415 - EDUARDO MELO FRANCA - UFPE
Notícia cadastrada em: 13/11/2024 20:07
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