PPGL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAC DEPARTAMENTO DE LETRAS - CAC Phone: (81) 99262-6709

Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSEBEDE ANGELICA GUILHERME DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSEBEDE ANGELICA GUILHERME DA SILVA
DATA : 12/03/2025
LOCAL: Sala 201 (reunião híbrida)
TÍTULO:

Literatura e adaptação: um estudo sobre a distopia feminista O Conto da Aia de Margareth Atwood (2017) e a série de TV produzida por Bruce Miller


PALAVRAS-CHAVES:

Adaptação; Distopia Feminista; Cânone; O Conto da Aia; Recepção.


PÁGINAS: 177
RESUMO:
O objetivo desta pesquisa é analisar o romance O Conto da Aia de Margareth Atwood (1985), em edição traduzida por Ana Deiró (2017), e sua adaptação para uma série de TV homônima produzida por Bruce Miller (2017), ambos como uma distopia feminista que propõe uma revisão do cânone literário pela perspectiva das teorias de adaptação, bem como com o contexto de recepção no qual as duas obras veiculam. Logo, trabalhamos com a metodologia da análise textual assistida pelas orientações de Catherine Belsey (2013), propondo a reunião de pesquisas acerca dos dois objetos em um escrito, de modo ainda não publicado. Dessa forma, trazemos um estudo que trata as duas obras (romance e série) como uma distopia feminista, além de reflexões sobre o estado da arte da adaptação, bem como dos processos de canonização da adaptação e seus modos, e da recepção participativa dos objetos aqui analisados. Trabalhamos com as contribuições de alguns pesquisadores: Darko Suvin (1979), Ildney Cavalcanti (2003), Fredric Jameson (2005) e suas proposições de distopia; Toril Moi (1988) e as representações acerca do feminismo na literatura e nas artes; Jenner (2018) e seu trabalho relacionado às séries de streaming; Harold Bloom (1994) e Roberto Reis (2000) quando tratam dos tensionamentos que envolvem os processos de canonização de obras literárias; Sanders (2006), Claus Cluver (2007) e Saint-Gelais (2011) e os processos de adaptação; Finalmente, temos Jauss (1977), Wolfgang Iser (1974) e Zilberman (1989) com estudos acerca da teoria da recepção. O Conto da Aia, ao ser adaptado para o formato de uma série televisiva, amplia seu impacto ao atualizar sua crítica para um contexto contemporâneo, ressignificando sua mensagem para novos públicos. Esse movimento evidencia como as distopias clássicas não são estáticas; elas se renovam ao longo do tempo, sendo continuamente apropriadas e reinventadas. A literatura distópica, portanto, não apenas reflete os medos e desafios de sua época, mas também se projeta para o futuro, abrindo espaço para novas leituras e interpretações que perpetuam sua relevância.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2247579 - YURI JIVAGO AMORIM CARIBE
Externa ao Programa - 1025436 - CATARINA AMORIM DE OLIVEIRA ANDRADE - UFPEExterna à Instituição - LUCIANA ELEONORA DE FREITAS CALADO DEPLAGNE - PUC-CHILE
Notícia cadastrada em: 25/02/2025 06:45
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