PPGL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAC DEPARTAMENTO DE LETRAS - CAC Phone: (81) 99262-6709

Banca de DEFESA: LUIZ HENRIQUE COSTA DE SANTANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIZ HENRIQUE COSTA DE SANTANA
DATA : 26/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Google meet: https://meet.google.com/zkt-pdvp-zup
TÍTULO:

QUE HISTÓRIA VOU CONTAR? O MUNDO SE DESPEDAÇA ENQUANTO A PAZ DURA POUCO, DE CHINUA ACHEBE: UMA CONTRANARRATIVA AO DISCURSO COLONIAL



PALAVRAS-CHAVES:

Chinua Achebe; colonialismo, decolonialidade, literatura nigeriana, contranarrativa.


PÁGINAS: 136
RESUMO:

Esta dissertação tem por objetivo analisar os romances O mundo se despedaça e A paz dura pouco de Chinua Achebe, a partir dos Estudos Culturais e Pós-Coloniais. Ambientado no contexto de uma Nigéria pré-colonial, o romance O mundo se despedaça abarca a narrativa acerca da vida de Okonkwo, um homem negro igbo, nascido na região de Umuófia. Por sua vez, o romance A paz dura pouco se debruça sobre uma Nigéria na qual o domínio britânico já fora consolidado, acompanhamos a vida de Obi Okonkwo, neto do protagonista do livro exposto anteriormente. Obi Okonkwo passa por diversos impasses tendo em vista que ele é o primeiro de sua família a ir estudar além-mar. A análise das obras tem por objetivo principal identificar e discutir como constituem uma narrativa contra-hegemônica acerca da experiência colonial, sendo seus objetivos específicos: perceber como se dá a construção de uma narrativa pela voz dos que não tiveram voz, examinar o discurso contra-hegemônico; identificar como o discurso colonial é ressignificado por ambos romances. Para tanto, o trabalho se desenvolve a partir do dialogo com os seguintes teóricos: Aimé Césaire (1978), Achille Mbembe (2001; 2013; 2018; 2019a; 2019b), Frantz Fanon (2019), Amílcar Cabral (1980) e Grada Kilomba (2019),  Valentim-Yves Mudimbe (2019) que tratam dos sujeitos colonizados e do colonialismo, das representações acerca de África, bem como conceituam discurso colonial.  Portanto, ao representar as coletividades negras para além, de um lugar de ausência, escassez de recursos e morte, a ficção, ou seja, o ato literário africano (MBEMBE, 2019) possibilita a construção de contranarrativas que situem as comunidades negras em África enquanto detentoras da própria história.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2166090 - IMARA BEMFICA MINEIRO
Interno - 1420448 - RICARDO POSTAL
Externo à Instituição - DANIEL CONTE
Notícia cadastrada em: 15/10/2024 15:14
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