PPGL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAC DEPARTAMENTO DE LETRAS - CAC Phone: (81) 99262-6709

Banca de DEFESA: ISABELLA CHRISTINA DA SILVA FARIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLA CHRISTINA DA SILVA FARIAS
DATA : 19/07/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

DO HUMANO AO CIBORGUE: O CORPO NA FICÇÃO DE ELENA ALDUNATE E LILIANA COLANZI


PALAVRAS-CHAVES:

Distopia Latino-americana. Pós-humanismo. Transumanismo. Elena Aldunate. Liliana Colanzi.


PÁGINAS: 136
RESUMO:

O presente trabalho tem por objetivo analisar o corpo na Ficção de Elena Aldunate e Liliana Colanzi, a partir da hipótese de que a sua representação ocorre através da metamorfose do humano ao ciborgue, a qual funciona como ferramenta de análise crítica à reificação humana através da tecnologia. A pesquisa surgiu da observação do entrelaçamento do humano com a tecnologia, que, por conseguinte, resulta numa entrega (in) voluntária aos mundos e sistemas que vêm sendo criados para a humanidade a partir da técnica, os quais buscam modelar, ajustar e tornar os corpos “dóceis” (Foucault, 1987) através do imbricamento com aparatos tecnológicos que, ao fim e ao cabo, resultam em corpos manipulados a fim de atender aos interesses da tecnocracia. Assim, são propícias reflexões sobre as fronteiras entre humano e o ciborgue, sobre o que nos faz humanos ou o que nos afasta da nossa humanidade estritamente biológica, como também, pensar sobre a instrumentalização do corpo como mecanismo de controle político, o biopoder (Foucault, 1987). Como corpus serão analisados contos das obras Juana y la Cibernética (1963), de Aldunate e Ustedes Brillan en lo oscuro (2022) de Colanzi. Para realizar a pesquisa, primeiramente, traçou-se o contexto no qual as narrativas estão inseridas; o Antropoceno, demonstrando ainda o desenvolvimento da distopia desenhando cenários onde os limites do humano são saturados. Em seguida, serão analisados os conceitos e abordagens das filosofias transumanistas e pós-humanistas, como ainda, o corpo ciborgue e a metáfora do ciborgue, em Haraway, e a teoria crítica da tecnologia, de Andrew Feenberg. Por fim, serão analisados os contos e a representação do humano à metamorfose do ciborgue, em observação ao que apontam as filosofias Transumanista e Pós-humanista e as problemáticas explanadas ao longo da fundamentação teórica. As discussões e análises estão fundamentadas a partir de teóricos como Flávia Costa (2021); Feenberg (1992),Francesca Ferrando (2021); Marks de Marques (2014); Max More (2009), Bostrom (2009); Moylan (2016); Regis (2023); Gasset (2016); Deleuze (1990), Donna Haraway (1991), dentre outros.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2166090 - IMARA BEMFICA MINEIRO
Externa à Instituição - MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES - UESPI
Externa à Instituição - ROSELI BARROS CUNHA - UFC
Notícia cadastrada em: 26/06/2024 12:58
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