MODELO DE RISCO NA AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE RADÔNIO EM AMBIENTES OCUPACIONAIS LOCALIZADOS EM SUBSOLOS DE GRANDES EDIFICAÇÕES
Ambientes Ocupacionais; Dosimetria; Método Radiométrico; Radioatividade; Radônio
Exposição dos seres humanos a radiação ionizante tem como agente principal as fontes radioativas naturais. Destaca-se o 222Rn e seus descendentes, presentes na série do 238U, um gás nobre, responsáveis por mais de 50% das exposições globais e agente cancerígeno comprovado. Emana do solo, rochas e materiais utilizados na construção civil, tendendo a concentrar-se em ambientes fechados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu como limite de concentração desse radioelemento, 100Bq/m3. A Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) no ano de 1994, focou atenção em estudos de dosimetria em ambientes de trabalho localizados em subsolos. A realização de um mapeamento radiométrico desses locais torna-se imprecindível, em decorrência do aumento de atividades laborais em subsolos das grande cidades. O estudo teve como objetivo, determinar a concentração de 222Rn em ambientes ocupacionais internos que estão localizados em subsolos de grandes edificações. A pesquisa foi realizada na cidade de Campina Grande no estado da Paraíba. Os resultados obtidos mostraram concentrações variando de 2,8 a 955,53 Bq.m³, correspondendo a uma faixa de dose de 0,14 a 24,12mSv/a-1 , também foi traçado o perfil radiométrico desses ambientes para fortalecer a aplicação de futuros modelos dosimétricos na investigação do radônio em ambientes internos.