PPGSOCIO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA - CFCH DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA - CFCH Teléfono/Ramal: 99757-5669

Banca de QUALIFICAÇÃO: JOYCE ANDRADE DE ARAUJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOYCE ANDRADE DE ARAUJO
DATA : 16/12/2024
LOCAL: Google Meet (vitual)
TÍTULO:

Tem certeza que sou eu? Analisando sociologicamente a tecnologia de reconhecimento facial


PALAVRAS-CHAVES:

Algoritmos; Racismo algorítmico; Reconhecimento facial; Policiamento preventivo


PÁGINAS: 18
RESUMO:

As transformações do mundo globalizado alcançam todas as esferas sociais. Com as
mudanças trazidas pela tecnologia, vivemos em sociedades que podem monitorar e controlar o
crime através de sistemas de computadores. Com essas inovações tecnológicas, a segurança e
a proteção que esses sistemas podem oferecer se convertem em questões sociais que merecem
certa atenção sociológica. Algumas pesquisas foram feitas sobre os objetos de monitoramento,
mais conhecidos como tecnologias de reconhecimento facial, em diversas regiões e contextos
no Brasil e no mundo. Estas pesquisas se propuseram a explicar algumas questões um tanto
quanto determinantes para o funcionamento destas tecnologias, por exemplo, como o bias,
que significa certa inclinação de um fenômeno mais para um sentido do que para outro, nas
escolhas metodológicas de coleta e tratamento de dados fazem com que os algoritmos e
tecnologias ‘criminais’ se tornem danosos à comunidade negra? Partindo do conceito que no
Brasil o entendimento sobre o crime está associado diretamente com o entendimento de raça,
essas pesquisas buscaram entender quais são os possíveis danos causados por uma coleta e
aplicação de dados que têm desdobramentos racistas em sua formação. A criação e
disponibilização dessas tecnologias de solucionismo afetam todos os âmbitos sociais,
inclusive o universo criminal e a sua percepção. A proposta deste trabalho é, através de uma
análise documental, entender a experiência do funcionamento da justiça tecnológica no Brasil,
fazendo um estado da arte sobre as pesquisas que foram realizadas em território nacional, para
analisar quais são seus achados e conclusões. Após esta etapa, conseguirei produzir um estudo
de caso sobre o reconhecimento facial em Recife (PE), para investigar as dinâmicas de
aplicação do policiamento tecnológico e sua oposição.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ***.207.454-** - ARISTEU PORTELA JUNIOR - UFRPE
Interno - 2199279 - JOSE LUIZ DE AMORIM RATTON JUNIOR
Externo à Instituição - BRUNO FERREIRA FREIRE ANDRADE LIRA - UPE
Externa à Instituição - CLARISSA MENDES GONCALVES
Notícia cadastrada em: 28/11/2024 09:55
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa11.ufpe.br.sigaa11