Banca de DEFESA: GENILDA KARLA NOBRE DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GENILDA KARLA NOBRE DA SILVA
DATA : 23/08/2024
HORA: 09:00
LOCAL: 8º andar do CFCH
TÍTULO:

CONCEPÇÕES DE ESTUDANTES E PROFESSORES SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E SEUS DIFERENTES CONTEXTOS


PALAVRAS-CHAVES:

Concepção. Educação Financeira. Usos e Funções. Cotidiano e/ou escolar.


PÁGINAS: 89
RESUMO:

O presente estudo tem por objetivo investigar as concepções de professores e estudantes acerca da Educação Financeira (EF) e seus possíveis usos e funções em diferentes contextos. Partindo dos estudos que investigam a relação entre a matemática escolar e a matemática do cotidiano, considerando a recente obrigatoriedade do ensino escolar da Educação Financeira, questionamos a relação entre a Educação Financeira no cotidiano e o ensino desta no contexto escolar. Além de questões de consumo e finanças, a EF deve incluir reflexões e
discussões acerca de tópicos como dignidade humana, salário mínimo, trabalho, questões ambientais, endividamento, marketing e consumismo. Distingue-se a Educação Financeira Escolar que não foca mais no consumidor, mas no estudante, ao propor uma reflexão sobre elementos relacionados ao consumo consciente, tomada de decisão, desejos versus necessidade. Como parte importante do processo de desenvolvimento do sujeito, a concepção se forma a partir de suas experiências e vai influenciar suas ações diante de diversos
contextos, inclusive na forma de ensinar do professor e na aprendizagem por parte do aluno. Para investigar as concepções sobre educação financeira, foram selecionados 30 estudantes e 30 professores dos anos finais do ensino fundamental de escolas públicas estaduais da Região Metropolitana do Recife. O instrumento metodológico adotado foi a realização de uma entrevista semiestruturada, partindo de uma pergunta-chave: “Para que serve a educação financeira?”, além de outras perguntas adicionais distintas entre estudantes e professores, em particular “O que é educação financeira escolar?” para estes últimos. Após a classificação das
respostas à pergunta-chave em 4 tipos - Tipo 1 - usos cotidianos, Tipo 2 - usos acadêmicos e/ou profissionais, Tipo 3 - formação cidadã e o Tipo 4 - bem-estar individual, a análise quantitativa revelou que os dois grupos associam de forma mais frequente a EF aos usos cotidianos à EF. Uma análise qualitativa mais detalhada das respostas apresenta os contextos associados a EF, pelos participantes que são: acadêmico, profissional, de transação comercial, doméstico e público. Os professores relacionam a EF não só ao dinheiro como também
consideram esta um instrumento de transformação de vida. Ao passo que para os estudantes, ela estaria mais relacionada ao dinheiro. No que tange à pergunta “para você, o que é Educação Financeira Escolar?”, a maioria dos professores entrevistados entende que a EFE deve abordar questões cotidianas dentro da sala de aula, pois não reconhecem diferenças entre EF e EFE. Conclui-se que no escopo limitado de participantes, os professores e estudantes atribuem um caráter mais utilitarista à EF, associando ao seu contexto cotidiano, apesar dos docentes reconhecerem este campo de conhecimentos como necessário para favorecer uma vida financeira mais estável para seus estudantes. Destaca-se ainda a importância de integrar estes conhecimentos de forma transversal na formação dos professores.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 6435441 - CARLOS EDUARDO FERREIRA MONTEIRO - nullExterna ao Programa - 2357016 - CRISTIANE AZEVEDO DOS SANTOS PESSOA - nullExterno à Instituição - ERNANI MARTINS DOS SANTOS - UPE
Notícia cadastrada em: 23/08/2024 07:39
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