Banca de QUALIFICAÇÃO: BÁRBARA RAÍSSA FERREIRA DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BÁRBARA RAÍSSA FERREIRA DE LIMA
DATA : 12/12/2025
LOCAL: Auditório do PPGCB
TÍTULO:

EFEITOS DA LECTINA DE FOLHAS DE Schinus terebinthifolia SOBRE O TRANSTORNO DEPRESSIVO E DE ANSIEDADE EM CAMUNDONGOS SUBMETIDOS A MODELOS DE ESTRESSE, TRATAMENTO FARMACOLÓGICO COM RESERPINA OU INDUÇÃO TUMORAL


PALAVRAS-CHAVES:

Depressão. Ansiedade. ECMI. Reserpina. Lectina Vegetal. Exercício. Sarcoma-180


PÁGINAS: 116
RESUMO:

Depressão e ansiedade são transtornos neuropsicológicos comuns e pessoas com câncer têm maior risco de desenvolvê-los. A farmacoterapia atual não beneficia todos e novas abordagens são necessárias, como uso de lectinas vegetais. SteLL, lectina das folhas de Schinus terebinthifolia, já apresenta atividades antitumoral, ansiolítica e antidepressiva. Assim, o objetivo foi ampliar a investigação de seus efeitos neuroprotetores em modelos murinos de ansiedade e depressão induzidas por estresse crônico leve e imprevisível (ECMI), depleção monoaminérgica por reserpina e indução tumoral por Sarcoma-180, com ou sem exercício físico prévio. Como resultados, o tratamento de 21 dias com SteLL ( 2 e 4 mg/kg) melhorou o comportamento semelhante à ansiedade e depressão após ECMI, reduzindo o número de rearing no teste de campo aberto (TCA), aumentando o tempo de permanência nos braços abertos (TBA) e reduzindo significativamente o tempo nos braços fechados (TBF) no teste do labirinto em cruz elevada (LCE); promoveu redução no número e no tempo de imobilidades, e aumento no tempo de latência no teste de suspensão pela cauda (TSC), além de melhorar consumo de água com sacarose. O tratamento com SteLL não influenciou no nível de corticosterona, mas reduziu interleucinas (IL) periféricas, como IL-2 (2 e 4 mg/kg) e IL-6 (2 mg/kg) e aumentou IL-4 (4 mg/kg), e, de forma mais significativa, modulou a neuroinflamação, reduzindo significativamente IL-2, IL-4 e IFN-y nas duas doses de SteLL e aumentou IL-4 (4 mg/kg), modulou estresse oxidativo, reduzindo substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a produção de superóxido, elevando a glutationa reduzida (GSH) (2 e 4 mg/kg) e aumentou os níveis de monoaminas para noradrenalina e mais significativo para serotonina. No modelo com reserpina, SteLL promoveu uma imunomodulação, reduzindo IL-2 (2 e 4 mg/kg) e aumentando IL-10 (4 mg/kg), elevou os níveis de noradrenalina e dopamina, atuou no padrão comportamental dos animais apresentando reduções tipo ansiolíticas, com redução do rearing no TCA e melhora do TBA que, consequentemente a reduziu TBF, no LCE com SteLL e antidepressivas com diminuição no tempo de imobilidade em ambas as doses de SteLL. Adicionalmente, o tratamento com a lectina permitiu uma melhor composição corporal dos animais quando comparado ao grupo controle e o grupo fluoxetina. Para a associação dos transtornos de humor e câncer, verificamos que após 7 dias de tratamento, as doses de 1, 2 e 4 mg/kg de SteLL promoveram uma redução do peso tumoral, melhorou o padrão comportamental, com redução no número de rearing no TCA, aumentou a permanência de TBA, reduzindo significativamente o TBF e reduziu o tempo de imobilidade, aumentando o tempo de latência (2 mg/kg) dos animais no TSC e promoveu maior consumo de água com sacarose. Na dosagem de citocinas, não foram observadas diferenças significativas já para monoaminas, apenas a serotonina apresentou maior nível após o tratamento na dose de 4 mg/kg. De modo geral, o tratamento com SteLL melhora os comportamentos semelhantes a depressão e ansiedade em modelo murino, após ECMI, depleção química e condição neoplásica.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - DALILA DE BRITO MARQUES RAMOS - UFPI
Presidente - ***.833.854-** - EMMANUEL VIANA PONTUAL - UFPE
Externo à Instituição - IGOR HENRIQUE RODRIGUES DE PAIVA
Notícia cadastrada em: 10/12/2025 12:45
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