Banca de DEFESA: NATHÁLIA REGINA GALVÃO SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATHÁLIA REGINA GALVÃO SILVA
DATA : 28/03/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Anfiteatro do PPGCB
TÍTULO:

PLANEJAMENTO, CARACTERIZAÇÃO FITOQUÍMICA, AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA E ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE EXTRATO DE FOLHAS DE Moringa oleifera


PALAVRAS-CHAVES:

Hiperlipidemia, biofilme bacteriano, E. coli, S. marcescens, toxicidade.



PÁGINAS: 88
RESUMO:

Moringa oleifera Lamarck é uma planta que pertence à família Moringace e nativa do leste da África e sul da Índia. Moringa é popularmente utilizada na alimentação, além disso essa espécie é bem conhecida por suas características medicinas e industriais. As folhas de M. oleifera apresentam atividade antibacteriana, atividade antioxidante e efeitos contra broncoconstrição e inflamação das vias aéreas e asma. Produtos naturais derivados de M. oleifera além de serem antibacterianos eficazes também podem possuir um melhor custo econômico e serem menos tóxicos que produtos químicos comerciais. Sendo assim, o objetivo da é desenvolver e caracterizar um extrato aquoso de folhas de M. oleifera e determinar sua toxicidade subcrônica in vivo e antibacteriana. Inicialmente foi realizado um planejamento fatorial (23) para otimizar a extração aquosa utilizando como variáveis; o método de extração e a proporção do medicamento. A dose repetida de 13 semanas ensaio de tMoringa oleifera Lamarck, da família Moringaceae, é nativa do leste da África e sul da Índia, mas seu cultivo se expandiu globalmente em regiões tropicais e subtropicais. Popularmente utilizada na alimentação, destaca-se por seu valor nutricional e propriedades medicinais e industriais. Produtos naturais derivados de M. oleifera apresentam potencial antibacteriano, podendo ser alternativas mais econômicas e menos tóxicas em comparação a produtos químicos comerciais. Este trabalho teve como objetivo desenvolver e caracterizar um extrato otimizado de folhas de M. oleifera (OEMo) e avaliar sua toxicidade subcrônica in vivo e atividade antibacteriana. A extração foi otimizada por meio de um delineamento fatorial (3²), sendo a maceração a 5% o método mais eficiente. No ensaio de toxicidade, camundongos machos e fêmeas receberam doses orais diárias de 250, 500 e 1000 mg/kg do OEMo por 13 semanas. As doses de 250 e 500 mg/kg não causaram alterações significativas no peso corporal, consumo de alimento e água, nem nos parâmetros hematológicos e histológicos. No entanto, a dose de 1000 mg/kg reduziu significativamente o peso corporal e o consumo alimentar a partir da 7ª semana, além de elevar as transaminases hepáticas, sugerindo possível toxicidade hepática. O OEMo reduziu significativamente o perfil lipídico sérico em todas as concentrações, indicando efeito benéfico para o controle da hiperlipidemia. Demonstrou também atividade antibacteriana seletiva, inibindo o crescimento de E. coli e S. marcescens (CMI de 125 μg/mL e 500 μg/mL, respectivamente) e inibindo a formação de biofilmes dessas cepas em mais de 50% entre 100 e 400 μg/mL. O extrato reduziu a quantidade de células viáveis de E. coli em 38% e de S. marcescens em 18%, apresentando efeito sinérgico com ceftazidima, mas não com ciprofloxacina. O estudo indica que o OEMo possui potencial promissor no controle da hiperlipidemia e como agente antibacteriano contra E. coli e S. marcescens. No entanto, seu uso prolongado em doses superiores a 500 mg/kg deve ser cauteloso, considerando os efeitos adversos observados no fígado.



MEMBROS DA BANCA:
Interna - ***.602.984-** - ANA PATRICIA SILVA DE OLIVEIRA SANTOS - UFPE
Externo à Instituição - GUSTAVO RAMOS SALLES FERREIRA
Externa ao Programa - 3406014 - LEYDIANNE LEITE DE SIQUEIRA PATRIOTA - UFPEPresidente - 1133984 - PATRICIA MARIA GUEDES PAIVA
Interno - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO
Notícia cadastrada em: 28/03/2025 08:28
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