Banca de DEFESA: AMANDA DE OLIVEIRA MARINHO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA DE OLIVEIRA MARINHO
DATA : 30/07/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

AVALIACAO DA TOXICIDADE AGUDA, GENOTOXICIDADE E ATIVIDADE ANTI-INFLAMATORIA DA LECTINA DE FOLHAS DE Schinus terebinthifolia Raddi. (SteLL) EM CAMUNDONGOS


PALAVRAS-CHAVES:

Schinus terebinthifolia Raddi; lectina; toxicidade; genotoxicidade; atividade anti-inflamatória.


PÁGINAS: 120
RESUMO:

Schinus terenbinthifolia Raddi é usada na medicina tradicional para tratar problemas de saúde como inflamação urogenital, úlceras, feridas e artrite. As lectinas são proteínas que reconhecem e se ligam a carboidratos de forma específica e reversível. Essas proteínas desempenham atividades biológicas que acontecem devido a sua interação com glicanos presentes nas superfícies celulares de diversos organismos. A lectina das folhas de S. terebinthifolia Raddi. apresenta atividades biológicas, tais como antimicrobiana, antitumoral, antinociceptiva, citotóxica e imunomoduladora. Este trabalho teve como objetivo investigar a toxicidade aguda, genotoxicidade e atividade anti-inflamatória aguda de SteLL em camundongos (Mus musculus). No ensaio de toxicidade aguda os animais foram tratados por via intraperitoneal (i.p.) e oral (v.o) com dose única de SteLL a 100 mg/kg e foram avaliados: mortalidade, parâmetros hematológicos, bioquímicos e histológicos; consumo de água e ração, bem como o peso dos animais e dos seus órgãos. A genotoxicidade foi avaliada pelos ensaios do cometa e do micronúcleo. Edema de pata e peritonite, ambos induzidos por carragenina, foram realizados para avaliar os efeitos antiinflamatórios de SteLL (1, 5 e 10 mg/kg, i.p.) seguido de medição de proteína total, atividade de mieloperoxidase (MPO), citocinas e óxido nítrico (NO). Nenhum animal morreu e não foram observados sinais de intoxicação no ensaio de toxicidade aguda em ambas as vias de administração. Além disso, não houve alterações significativas na ingestão alimentar ou consumo de água, peso dos animais e seus órgãos, parâmetros hematológicos, bioquímicos e histológicos. Não foram encontrados sinais de genotoxicidade. SteLL reduziu (56-69%) a migração de leucócitos para a cavidade peritoneal. A contagem de neutrófilos diminuiu para 25-32%, enquanto a contagem de células mononucleares aumentou para 67-74%. SteLL promoveu notável redução no edema de pata após 1 h (39,4-42,4%), 2 h (52,1-55,1%), 3 h (48,4-50,0%) e 4 h (61,1-63,4%). A análise morfométrica mostrou que o SteLL também diminuiu a espessura do edema epidérmico (30,2-40,7%). Além disso, SteLL diminuiu a atividade da MPO, o vazamento plasmático, a liberação de NO e modulou citocinas no líquido peritoneal e no homogeneizado da pata. Em conclusão, SteLL não induziu toxicidade aguda nem genotoxicidade em camundongos na dose de 100 mg/kg. SteLL apresenta potencial na redução da inflamação aguda e destaca-se como candidato promissor no desenvolvimento de novos fitofármacos com ação anti-inflamatória.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO
Interno - ***.833.854-** - EMMANUEL VIANA PONTUAL - UFPE
Interna - 1133984 - PATRICIA MARIA GUEDES PAIVA
Externa à Instituição - DALILA DE BRITO MARQUES RAMOS - UFPI
Externa à Instituição - ISABELLA COIMBRA VILA NOVA
Notícia cadastrada em: 19/07/2025 17:21
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