Banca de DEFESA: RAQUEL BEZERRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAQUEL BEZERRA DA SILVA
DATA : 26/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

USO DA QUITOSANA E ALGINATO NA MICROENCAPSULAÇÃO DE PROBIÓTICOS PARA APLICAÇÃO EM RAÇÕES NA AQUICULTURA

PALAVRAS-CHAVES:

Aditivo alimentar. Lactobacillus. Piscicultura. Encapsulamento. Polissacarídeos.

PÁGINAS: 85
RESUMO:

A inclusão de probióticos na dieta de peixes promove a saúde geral dos animais, com melhorias na função imunológica, desempenho no crescimento, ganho de biomassa, e uma maior capacidade de prevenir e resistir a doenças. No entanto, a eficácia das células probióticas é frequentemente comprometida devido à baixa estabilidade em condições adversas, como variações de temperaturas, umidade e acidez gástrica. Por isso, a técnica de microencapsulação objetiva melhorar a viabilidade das cepas durante o processamento, armazenamento e passagem pelo trato gastrointestinal. Nessa perspectiva, este estudo tem como objetivo estabelecer um sistema de entrega de microencapsulação para cepas probióticas, utilizando quitosana derivada de quitina de resíduos de camarão e alginato comercial, e incorporar as microcápsulas na ração de peixes comerciais. As cepas de Lactiplantibacillus plantarum, Lacticaseibacillus casei, Lactobacillus brevis e Bacillus amyloliquefaciens foram microencapsuladas por extrusão em cloreto de cálcio 0,1 mol/L, o polímero gelificante utilizado foi o alginato 2% com revestimento de quitosana 0,4%. As microcápsulas seguiram para caracterização morfológica em Microscopia Eletrônica de Varredura, avaliação quanto a eficiência de encapsulamento e análise da viabilidade celular ao longo dos dias em diferentes temperaturas. Adicionalmente, foram realizadas simulações gastrointestinais in vitro para avaliação da sobrevivência celular em meios eletrolíticos, e, por fim, a incorporação destas cápsulas na alimentação dos peixes utilizando a metodologia de repelletização. Os resultados demonstraram que os probióticos microencapsulados com alginato e quitosana apresentaram uma maior taxa de sobrevivência quando comparados com células livres não encapsuladas. O sistema de revestimento foi eficiente para proteger os microrganismos quando submetidos aos processos de liofilização, armazenamento em diferentes temperaturas ao longo dos dias, danos letais do ambiente gastrointestinal, e do processo de peletização, que são fundamentais para o processo de fabricação da ração. 

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3091525 - PAULO ANTONIO GALINDO SOARES
Presidente - 2356344 - RANILSON DE SOUZA BEZERRA
Externo à Instituição - THIAGO BARBOSA CAHU - UFRJ