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Banca de DEFESA: MARCELE ARAÚJO GONÇALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELE ARAÚJO GONÇALVES
DATA : 26/07/2024
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERENCIA
TÍTULO:

AMBIENTE ALIMENTAR E O CONSUMO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS EM UMA POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE VULNERÁVEL: UMA ANÁLISE GEORREFERENCIADA NA REGIÃO METROPOLITANA BRASILEIRA


PALAVRAS-CHAVES:

Alimentos; Frutas; Verduras; Ambiente de Vizinhança; Sistema alimentar.


PÁGINAS: 82
RESUMO:

O ambiente alimentar, como parte do sistema alimentar, exerce influência nas escolhas alimentares. Os alimentos in natura, como frutas, legumes e verduras, vem sendo substituídos por processados e ultraprocessados, com impactos no aumento na morbimortalidade das doenças crônicas não transmissíveis. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação do ambiente alimentar com o consumo de frutas, legumes e verduras de uma população economicamente vulnerável de uma região metropolitana do Brasil. Estudo transversal que coletou em 2019 dados do individuo (n = 430) e do ambiente alimentar (n = 231), por meio de auditoria das lojas de alimentos no entorno das residências dos indivíduos (raio de 1600m). O consumo de FLVs foi avaliado a partir da variável categorizada em ‘consome’ (≥4dias/semana) e ‘não consome’ (<3 dias/semana). Houve predominância do sexo feminino, sendo 66,2% da população estudada, com idade de ≥ 40 anos, 56,1%. A maior parte dos participantes do estudo foi de Recife (49,3%) e destaca-se que a maioria da população possuía excesso de peso (65,2%), em insegurança alimentar moderada/grave. Houve significância estatística em relação a inadequação no consumo de frutas, legumes e verduras por mulheres (p =
0,04). Ressaltou-se a média de 10,05 (±3,55) de estabelecimentos em que predominava a venda de alimentos ultraprocessados (AUP) ao redor das moradias. Modelos de regressão logística múltipla avaliaram a associação entre o consumo de FLVs e características do ambiente alimentar. Os resultados mostram que 33,3% dos indivíduos consumiram FLVs pelo menos 4 vezes por semana. O maior OR do consumo de FLVs foi nos indivíduos residentes em localidades com maior número de estabelecimentos de alimentos que vendem produtos In Natura (OR: 1,85; 0,58-5,82). Houve diminuição no OR do consumo de FVs em localidades com maior presença de estabelecimentos que vendem alimentos ultraprocessados (OR: 0,21; 0,01-0,71). A maior disponibilidade de
estabelecimentos que vendem alimentos in natura e minimamente processados próximos aos indivíduos foi associada ao maior consumo de FLVs. Estes resultados destacam o papel dos determinantes comerciais da saúde como um aspecto importante da saúde individual e social.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CATARINE SANTOS DA SILVA - UFRN
Externa à Instituição - RISIA CRISTINA EGITO DE MENEZES - UFAL
Presidente - 1757857 - VANESSA SA LEAL
Notícia cadastrada em: 17/07/2024 09:54
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