Banca de DEFESA: ALANE RAFAELA DE CARVALHO AMARAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALANE RAFAELA DE CARVALHO AMARAL
DATA : 05/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: 2º andar do Prédio das Pós-Graduações dos Centros CCS/CCM
TÍTULO:

Dispersões Sólidas Amorfas de Clofazimina: da Obtenção aos Perfis de Dissolução


PALAVRAS-CHAVES:

clofazimina; dispersão sólida amorfa; evaporação de solventes; fusão


PÁGINAS: 86
RESUMO:

As doenças tropicais negligenciadas representam um grande desafio de saúde pública,  especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Entre essas doenças, a hanseníase  se destaca pelo impacto histórico, social e econômico, além do estigma associado aos pacientes.  Este estudo investiga a eficácia de diferentes métodos de obtenção de dispersão sólida contendo  clofazimina, bem como a capacidade de amorfização em diferentes drug loadings, e avalia seus  perfis de dissolução sob diferentes condições de pH. As dispersões sólidas amorfas dispersam  molecularmente o fármaco em uma matriz polimérica na forma amorfa, sendo uma abordagem  promissora para melhorar a solubilidade e, portanto, a biodisponibilidade da clofazimina. Os  métodos de evaporação de solventes e quench-cooling foram explorados, e os sistemas resultantes  foram caracterizados quanto à solubilidade, estado amorfo e perfis de dissolução. Os principais  resultados indicam que as dispersões obtidas pelo método quench-cooling apresentaram maior  taxa de dissolução e estabilidade sob condições de pH variadas em comparação ao método de  evaporação de solventes. A análise espectroscópica de infravermelho e de difração de raios-X  confirmou a dispersão amorfa da clofazimina na matriz polimérica, enquanto os ensaios de  dissolução demonstraram um aumento significativo na solubilidade da clofazimina. Para as  dispersões obtidas pelo método quench-cooling em pH 1,2, os sistemas de HPMCP com 10% e  50% apresentaram Cmáx de 22,9 e 21,9 μg/mL, respectivamente. No pH 6,8, os mesmos sistemas  mostraram Cmáx de 191,7 e 89,9 μg/mL, respectivamente. As DSAs de Soluplus com 10% e 30%  de drug loadings apresentaram Cmáx de 30,8 e 28,4 μg/mL em pH 1,2, e 102,9 μg/mL e 119,7  μg/mL em pH 6,8. Os perfis de dissolução mostraram que, em pH 1,2, as dispersões de HPMCP  e clofazimina possuem uma liberação mais lenta e sustentada, enquanto os sistemas com Soluplus  apresentaram liberação imediata. Em pH 6,8, as dispersões de HPMCP mostraram alta  solubilidade inicial seguida de queda nas concentrações, indicando precipitação do fármaco. Os  sistemas obtidos pelo método de evaporação de solventes apresentaram perfis de solubilidade  semelhantes aos sistemas obtidos por quench-cooling em pH 1,2. No entanto, em pH 6,8, os  valores de AUC foram menores, sugerindo que o método quench-cooling resulta em melhores  parâmetros de dissolução. Esses dados sugerem que o método quench-cooling, em geral, resulta  em melhores parâmetros de dissolução quando comparado ao método de evaporação de solventes,  especialmente em termos de Cmáx e AUC. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1666905 - JOSE LAMARTINE SOARES SOBRINHO
Externa à Instituição - LARIZA DARLENE SANTOS ALVES - UFPE
Externa à Instituição - SALVANA PRISCYLLA MANSO COSTA - UFAL
Notícia cadastrada em: 01/08/2024 11:23
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