Banca de QUALIFICAÇÃO: MYLENA KAROLINA OLIVEIRA DO AMARAL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MYLENA KAROLINA OLIVEIRA DO AMARAL
DATA : 26/12/2025
LOCAL: Entrega do Parecer do Relatório pela Banca Examinadora
TÍTULO:

Obtenção de microagulhas como plataforma de entrega de fármacos apartir da goma de cajueiro e derivados modificados


PALAVRAS-CHAVES:

Microagulhas formadoras de hidrogel; Goma do cajueiro oxidada; Liberação transdérmica.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A administração transdérmica de fármacos tem avançado com o uso de tecnologias como Microagulhas Formadoras de Hidrogel (HFMNs), capazes de atravessar o estrato córneo (EC) de forma segura e minimamente invasiva. Nesse cenário, a goma do cajueiro (GC), um polissacarídeo natural abundante no Nordeste brasileiro, biocompatível, biodegradável e passível de modificações químicas, destaca-se como material promissor para aplicações em sistemas de liberação controlada. Diante disso, este estudo teve como objetivo desenvolver e caracterizar HFMNs produzidas a partir da goma do cajueiro oxidada (GCOx) e quitosana (QUI), avaliando sua viabilidade como plataforma para entrega transdérmica de fármacos. A metodologia envolveu a prospecção de diferentes modificações da GC, sendo a GCOx selecionada pela capacidade de formar hidrogéis estáveis via reação de base de Schiff com QUI. A oxidação foi confirmada por FTIR e pelo grau de oxidação, enquanto a formação do hidrogel GCOx-QUI foi evidenciada pela banda característica de imina no FTIR. O hidrogel foi utilizado na fabricação das HFMNs por micromoldagem, variando-se concentração, temperatura e tempo de secagem. A formulação MN.1%GCOx.50.6 apresentou melhor integridade estrutural e morfologia uniforme. As HFMNs foram caracterizadas por DSC, TGA, microscopia óptica, ensaios de intumescimento, fração de gel, resistência mecânica e testes de inserção. As análises térmicas indicaram aumento da estabilidade da rede reticulada, enquanto as micrografias revelaram pontas bem definidas e dimensões adequadas para aplicação cutânea. As HFMNs também apresentaram alta capacidade de intumescimento e fração de gel compatível com uma rede polimérica estável. Os ensaios de inserção em Parafilm M® e em pele suína demonstraram desempenho satisfatório, confirmando a eficiência de penetração. Assim, o sistema desenvolvido mostra-se promissor como plataforma segura e eficaz para liberação transdérmica de fármacos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1928643 - DANIELLE CRISTINE ALMEIDA SILVA DE SANTANA
Externa à Instituição - THAÍSA CARDOSO DE OLIVEIRA - UFPE
Notícia cadastrada em: 04/12/2025 17:24
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