Banca de DEFESA: MILLENA BEATRIZ FERNANDES MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MILLENA BEATRIZ FERNANDES MEDEIROS
DATA : 18/12/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Fisioterapia
TÍTULO:

RELAÇÃO ENTRE A CAPACIDADE FUNCIONAL AERÓBIA AVALIADA PELO TESTE DE SENTAR E LEVANTAR DE UM MINUTO, A ERGOESPIROMETRIA E A FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA


PALAVRAS-CHAVES:

Insuficiência Cardíaca; Teste de Exercício Cardiopulmonar;Teste Ergométrico de Esteira; Dinamômetro de Força Muscular;Força Muscular.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

A insuficiência cardíaca é uma condição progressiva que compromete a função de bombeamento do coração, afetando a qualidade de vida e a capacidade funcional dos pacientes. No Brasil, representa uma das principais causas de hospitalização pelo SUS, sendo essencial o desenvolvimento de métodos acessíveis para sua avaliação e manejo. Esse estudo objetivou correlacionar o teste de sentar e levantar de um minuto (TSL1), a ergoespirometria, força muscular e a funcionalidade em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr). Os objetivos específicos dessa pesquisa foram comparar as variáveis abaixo entre os grupos, grupo 1( VO₂ máx. > 20 ml/kg/min) e grupo 2 (VO₂ máx. ≤ 20 ml/kg/min): Dados antropométricos; Capacidade funcional aeróbica submáxima utilizando o TSL1 com a capacidade funcional máxima da ergoespirometria; Funcionalidade por meio do questionário internacional de atividade física (IPAQ) e duke activity status index (DASI); Força muscular do quadríceps, panturrilha e preensão palmar. Trata-se de um estudo transversal. Foi realizado no hospital das Clinicas (Recife-PE), através da análise de correlação entre grupos. Foram divididos dois grupos mediante o VO2 máx. dá ergoespirometria. Dentre os grupos foi correlacionado com o analisador de gases VO2000 com o TSL1 e a ergoespirometria. Após, foi analisado a forca muscular do quadril e da panturrilha com o MicroFET e a preensão palmar com o Dinamômetro digital. E foram aplicados os questionários IPAQ e DASI. Participaram 30 pacientes com ICFEr. O Grupo 2 apresentou maior prevalência de diabetes (p=0,038) e o score do DASI mais baixos (p=0,047). A inatividade física foi predominante (63,33%), com diferença significativa no IPAQ (p=0,001). No TSL1, o Grupo 1 realizou mais repetições (22,7 vs. 18,9), sem significância estatística (p=0,089). Não houve diferenças significativas em sinais específicos ou força muscular entre os grupos (p>0,05) .A pesquisa revelou significativamente entre as repetições no TSL1 e o VO₂ máximo da ergoespirometria (R=0,384, p=0,036), mostrando que o TSL1 pode ser uma alternativa viável para avaliação funcional em contextos de poucos recursos. Além disso, o DASI foi utilizado para medir a capacidade funcional e o IPAQ para avaliar o nível de atividade física, evidenciando uma prevalência de inatividade física em 63,33% da amostra. O TSL1 mostrou-se prático e acessível, mas menos preciso em termos de análise cardiovascular em comparação com a ergoespirometria. Conclui-se que, pacientes com maior VO₂ máx. obteve melhor desempenho no TSL1 e no DASI. Apesar de não haver diferenças na força muscular, a maior prevalência de diabetes e a inatividade física predominam no grupo com menor capacidade funcional reforçam o impacto sistêmico. O TSL1 mostrou potencial como alternativa acessível em contextos de recursos limitados.

 



MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2377518 - ANGELICA DA SILVA TENORIO
Interna - 3536612 - CYDA MARIA ALBUQUERQUE REINAUX
Externo à Instituição - CAIO CÉSAR ARAUJO DE MORAIS
Notícia cadastrada em: 18/12/2024 10:14
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