Banca de DEFESA: BEATRIZ LUIZA MARINHO CUNHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BEATRIZ LUIZA MARINHO CUNHA
DATA : 30/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DA PPG FISIOTERAPIA
TÍTULO:

EFICÁCIA DO EXERCÍCIO DE VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO SOBRE A CAPACIDADE DE EXERCÍCIO, FORÇA E ESPESSURA MUSCULAR DE PACIENTES COM A COVID LONGA: ensaio clínico randomizado


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda; Exercício; Doenças Respiratórias; Métodos Terapêuticos Complementares.

 


PÁGINAS: 88
RESUMO:

Introdução: A COVID-19 induz predominantemente lesões pulmonares. Entretanto, alguns indivíduos podem apresentar manifestações clínicas persistentes por pelo menos 2 meses após a infecção, conhecida como COVID longa. Essas alterações provocam, principalmente, a redução da capacidade de exercício e da força muscular, que pode perdurar meses ou anos. A prescrição de exercícios físicos é utilizada no manejo de pacientes com doenças pulmonares que possuem sintomas semelhantes aos da COVID longa, embora, até o presente momento, não exista um consenso para o seu tratamento. Nesse sentido, o exercício de Vibração de Corpo Inteiro (VCI) surge como uma possibilidade de intervenção, sem impor esforço físico adicional nem desencadear dispneia, viabilizando a participação desses pacientes em programas de exercício. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia de um programa de exercício de VCI sobre a capacidade de exercício, força e espessura muscular de pacientes com a COVID longa. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, desenvolvido no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar da Universidade Federal de Pernambuco no período de setembro/22 a março/24, com indivíduos de ambos os sexos, idade entre 30 e 70 anos, que se recuperaram da forma moderada a grave da COVID-19. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética institucional (CAEE: 69744123.2.0000.5208 e parecer n°: 6.187.591) e registrado no Registro Brasileiro de Ensaio Clínico ReBec (RBR-3qmk24m). O protocolo de exercício de VCI foi realizado 3x/semana, em dias alternados, totalizando 36 sessões. A amostra foi composta por 20 pacientes, randomizados em três grupos para o treinamento na plataforma (Sham, G 4mm e G 2mm). Os desfechos primários do estudo foram a capacidade de exercício e força muscular e os secundários a força de preensão palmar, espessura de quadríceps e o risco de quedas e mobilidade. Para comparação entre os grupos, foi utilizado o teste de ANOVA de medidas repetidas, a partir das variações de tempo (pré e pós) e de intervenção (Sham, G 4mm e G 2 mm) e da interação grupo/tempo, seguido do teste post-hoc de Tukey. Resultados: O exercício de VCI nas amplitudes de 2mm e 4mm resultou em aumento da capacidade de exercício quando comparado ao Sham (p=0,01), com grande tamanho de efeito (0,28). A força muscular global também apresentou melhores pontuações em ambos os grupos de vibração quando comparado ao Sham (p=0,01), com tamanho de efeito de 0,39. Não foram observadas mudanças para os desfechos força de preensão palmar (p=0,26), risco de quedas e mobilidade (p=0,49), nem para espessura muscular de quadríceps (p=0,32); no entanto, um tamanho de efeito moderado (0,13), grande (0,14) e pequeno (0,02) foram observados, respectivamente. Conclusão: O exercício de VCI aumentou a capacidade de exercício e força muscular em pacientes com COVID longa. 


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - ***.616.034-** - HELGA CECILIA MUNIZ DE SOUZA - UFPE
Interna - 1144465 - JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
Presidente - 1132522 - MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 17/07/2024 14:48
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa05.ufpe.br.sigaa05