EFICÁCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS BASEADOS EM ATIVIDADES FUNCIONAIS NA INCAPACIDADE DE INDIVÍDUOS COM ESCLEROSE SISTÊMICA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Esclerose sistêmica; exercícios terapêuticos; incapacidade
Introdução: A esclerose sistêmica (ES) é uma doença autoimune crônica do tecido conjuntivo que contribui para incapacidade no indivíduo. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercícios baseados em atividades funcionais na incapacidade de indivíduos com esclerose sistêmica em comparação com grupo controle. Métodos: Ensaio clínico controlado randomizado composto por participantes de ambos os sexos, entre 18 e 65 anos, com diagnóstico de ES e escore ≥ 1 no Scleroderma Health Assessment Questionnaire. Os participantes serão divididos em dois grupos: Grupo de exercícios funcionais (GEF) e Grupo controle (GC). No GEF os indivíduos receberão uma cartilha de orientação sobre a ES e serão submetidos a um protocolo de exercícios terapêuticos. As intervenções serão realizadas duas vezes por semana, por dez semanas. O GC receberá apenas a cartilha de orientação sobre a ES. Desfecho primário: incapacidade (SHAQ). Desfechos secundários: grau de fadiga (FSS); funcionalidade da mão (CHFS); sintomas de ansiedade e depressão (HADS); resiliência (CD-RISC-10); força de membros inferiores (TSL30s) e de preensão palmar (dinamometria); distância percorrida (TC6); dosagem sérica de IL-6 e IL-8. Ao final, serão reavaliados os desfechos e será respondido o Patient Global Impression of Change. Os dados serão analisados segundo a intenção de tratar. Para verificação de possíveis diferenças entre médias na análise intergrupos, será utilizado o teste t de Student. Na análise intra-grupos, será usado o teste o Wilcoxon. Resultados esperados: espera-se uma diminuição do grau de incapacidade, fadiga, ansiedade e depressão e dosagem de citocinas; também aumento no escore de resiliência, testes de força e distância percorrida.