FUNÇÃO DIAFRAGMÁTICA E MUSCULOESQUELÉTICA DE LACTENTES EXPOSTOS A UM PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO CARDÍACA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
cardiopatias congênitas; pós-operatório imediato de cardiopatias congênitas; reabilitação cardíaca; função diafragmática; função musculoesquelética.
Introdução: As correções cirúrgicas das cardiopatias congênitas em lactentes estão associadas a disfunções do sistema respiratório e músculo esquelético no pós-operatório imediato com aumento do risco de maior tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTIP) e mortalidade. A exposição a um protocolo de reabilitação cardíaca (PRC) na fase 1 com terapia manual em lactentes no pós-cirúrgico cardíaco imediato associado à redução das disfunções dos músculos diafragma e periféricos por meio da ultrassonografia ainda não foi estudado. Objetivo: Determinar a associação entre o PRC com terapia manual com a função diafragmática e musculoesquelética de lactentes expostos ao pós-cirúrgico cardíaco imediato. Método: Estudo de coorte prospectiva, envolvendo lactentes entre 0-2 anos de idade, expostos ao PRC com terapia manual, terão os dados antropométricos, clínicos, função dos músculos diafragma e músculos periféricos avaliados pela ultrassonografia cinesiológica até 24 horas após extubação e 24h antes da alta da Unidade de terapia Intensiva Cardioped. Os desfechos primários analisados serão a incidência da disfunção dos músculos diafragma e quadríceps; os desfechos secundários, serão a incidência do aumento do volume corrente, da diminuição do tempo de internação na UTIP e da diminuição da mortalidade. Todos os princípios éticos serão observados, incluindo o consentimento informado dos participantes. Os dados serão analisados considerando um IC=95% e uma significância estatística de p ≤ 0,05. Resultados esperados: O PRC com terapia manual na fase 1 para lactentes poderá diminuir a incidência de disfunções respiratórias e músculo esqueléticas e diminuir o risco de tempo de internação na UTIP e mortalidade e também contribuir para consolidar a atuação do fisioterapeuta em PRC em pediatria na fase 1 no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca.