PPGBV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL - CB DEPARTAMENTO DE BOTANICA - CB Téléphone/Extension: (81) 2126-8348

Banca de DEFESA: DAYANNE CICERA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAYANNE CICERA DA SILVA
DATA : 30/05/2025
HORA: 14:30
LOCAL: https://meet.google.com/jbr-rgbg-rck
TÍTULO:

Variação do volume polínico em Cactaceae: Os sistemas de polinização influenciam as relações pólen-pistilo?



PALAVRAS-CHAVES:

Biologia reprodutiva; cactos; comprimento do pistilo; sistemas diurnos e noturnos; volume do pólen.


PÁGINAS: 62
RESUMO:

As estruturas florais passam por modificações que podem ser adaptações para otimizar a transferência dos grãos pólen até o estigma, e consequente fertilização. Embora as interações e variações morfométricas do pólen e pistilo possam implicar em limitações nas relações entre essas estruturas, essas relações ainda são pouco exploradas. Nesse contexto, o comprimento do pistilo pode estar positivamente correlacionado com o volume do conteúdo polínico, pois determina até que ponto o tubo polínico deve crescer para alcançar os óvulos. Essa variação do volume polínico também pode estar associada à polinização biótica, pois a interação entre o pólen e as especificidades morfológicas e funcionais dos polinizadores podem desencadear processos coevolutivos, garantindo o sucesso reprodutivo das plantas. Apesar dessa relação ter sido avaliada em grandes famílias de plantas com flores como Asteraceae, Solanaceae e Ericaceae, estudos adicionais podem ser necessários para avaliar essa relação, principalmente levando em consideração grupos vegetais com diferentes guildas de polinizadores. Considerando que Cactaceae é uma família rica em espécies, com ampla diversidade floral e envolvendo diversos sistemas de polinização, ela representa um excelente modelo para investigar as relações pólen-pistilo. Nesta perspectiva, analisamos 41 espécies de Cactaceae distribuídas em três subfamílias, avaliando as relações pólen-pistilo. Foi realizada a morfometria do pistilo e dos grãos de pólen, e as espécies foram associadas aos sistemas de polinização diurnos e noturnos, a fim de compreender se havia correlação entre essas variáveis. Não foi observada correlação entre o volume de pólen e o comprimento do pistilo. O volume de pólen foi similar entre os diferentes sistemas de polinização, enquanto o comprimento do pistilo, como esperado, correlacionou-se com o sistema de polinização das espécies estudadas. Nossos resultados não corroboraram a premissa de que flores com pistilo mais longo possuem grãos de pólen com volumes maiores. Portanto, sugerimos que os compostos químicos presentes nas reservas de grãos de pólen podem ser um fator determinante no crescimento do tubo polínico, e que esse crescimento também pode ser sustentado por nutrientes encontrados nos tecidos do pistilo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1131204 - ISABEL CRISTINA SOBREIRA MACHADO
Externa à Instituição - LIDYANNE YURIKO SALEME AONA - UFRB
Externo à Instituição - PEDRO JOAQUIM BERGAMO - UNESP
Notícia cadastrada em: 23/05/2025 14:24
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