Banca de DEFESA: BENIGNO CRISTOFER FLORES ESPINOZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BENIGNO CRISTOFER FLORES ESPINOZA
DATA : 24/06/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 1- Departamento de Genética
TÍTULO:

PRODUÇÃO E ENSAIO PRÉ-CLÍNICO DE VACINA CONTRA O SARS-CoV-2 UTILIZANDO A LEVEDURA Pichia pastoris COMO CARREADORA DA PROTEINA SPIKE


PALAVRAS-CHAVES:

Proteína ancorada, Vacina, Pichia pastoris; SARS-CoV-2.


PÁGINAS: 182
RESUMO:

Introdução: A proteína Spike do SARS-CoV-2 permite o ingresso do vírus na célula pela sua interação com o receptor ECA-2, sendo o principal objetivo para a produção de novos modelos vacinais. As vacinas da Moderna (RNAm-1273), Pfizer-BioNTech, AstraZeneca (AZD1222), da Johnson & Johnson (Ad26.COV-2-S) e da “Nuvaxovid™” (NVX-CoV2373) utilizam a proteína Spike para a ativação da resposta imune tanto celular como humoral contra o SARS-CoV-2. Dentre as plataformas vacinais (Ácidos Nucleicos, VLP, Vetores Virais, Proteínas Recombinantes), o uso de leveduras como modelo vacinal, conseguem manter as modificações pós-traducionais das proteínas heterólogas, e quando usadas como modelo vacinal em animais, leva a ativação da resposta imune com produção de anticorpos neutralizantes. As ferramentas moleculares permitem, nas leveduras, a ancoragem das proteínas na porção externa da parede celular, facilitando a interação do antígeno com as células imunológicas e direcionando a resposta na produção de linfócitos CD4+ e CD8+ ativos, além da produção de anticorpos específicos contra o patógeno-alvo. Objetivo: O presente estudo propõe o uso da P. pastoris GS115 com a proteína Spike ancorada na parede como um novo modelo vacinal contra o SARS-CoV-2. Metodologia: Foi utilizado o vetor de expressão pPGKΔ3-αAG para clonagem do gene Spike. A partir dos clones confirmados, o DNA plasmidial obtido foi tratado com SacI e logo inserido na levedura por eletroporação. As leveduras recombinantes foram cultivadas em meio YPD para a confirmação da proteína Spike pelo método de Western Blot, e a confirmação da ancoragem por Yeast-ELISA. A vacinação dos camundongos com 1x108 células de P. pastoris-Spike, permitiu avaliar a segurança das leveduras e a resposta imunológica. Resultados e discussão: Após a confirmação da ancoragem da proteína Spike pelo o Yeast-ELISA e a vacinação dos camundongos com a levedura recombinante, foi observado a ativação e a produção dos linfócitos CD4+ ativos contra o SARS-CoV2 no modelo murino. A linfopenia presente em pacientes adoecidos pela COVID-19 e a diminuição dos linfócitos T CD4+/CD45, compromete a resposta imune adaptativa. Neste estudo, identificamos a presença dos linfócitos CD4+/CD45 que são importantes na manutenção da ativação da resposta dos linfócitos B e T direcionados ao antígeno. Os anticorpos neutralizantes achados após a vacinação, são gerados não só pela presença do RBD, mas também do NTD, e dos epítopos lineais S15P5 e S21P2 presentes na proteína Spike, tornado a Spike um promissor antígeno vacinal. Conclusões: Assim, a estratégia vacinal utilizada permitiu a ancoragem da proteína Spike na parede da P. pastoris GS115 e quando utilizada como modelo vacinal induziu de forma segura a estimulação do sistema imune, direcionando a resposta na produção de linfócitos T CD4+/CD45+ e anticorpos neutralizantes contra o SARS-CoV-2.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1453736 - ANTONIO CARLOS DE FREITAS
Interno - ***.524.146-** - LINDOMAR JOSE PENA - UW
Externo à Instituição - MOACYR JESUS BARRETO DE MELO REGO
Interno - 1551125 - TERCILIO CALSA JUNIOR
Externo ao Programa - 2067264 - WILL DE BARROS PITA - null
Notícia cadastrada em: 06/05/2024 16:58
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