PPGGEOCFCH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - CFCH DEPARTAMENTO DE CIENCIAS GEOGRAFICAS - CFCH Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: GIRLAN CANDIDO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GIRLAN CANDIDO DA SILVA
DATA : 27/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sessão remota de videoconferência
TÍTULO:

MAPEANDO SONHOS E LAMENTAÇÕES: A CARTOGRAFIA SOCIAL E O MAPEAMENTO PARTICIPATIVO COMO ESTRATÉGIA DE RESISTÊNCIA EM COMUNIDADES TRADICIONAIS NO “TERRITÓRIO” DO COMPLEXO INDUSTRIAL PORTUÁRIO DE SUAPE, PE


PALAVRAS-CHAVES:

Território. Estado. Comunidades. Cartografia social. Cartografia comunitária. Mapeamento participativo e comunitário. CIPS. Suape.


PÁGINAS: 473
RESUMO:

Este trabalho versa sobre o processo de depredação territorial propiciado pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS) e o Estado de Pernambuco em comunidades tradicionais como pescadores e quilombolas no território de Suape e se objetiva, à luz da cartografia social e os mapeamentos participativocomunitários a sua autoidentificação e denúncias de violências praticadas. Neste sentido, desde o surgimento dos mapas como elementos essenciais para representar espaços na superfície terrestre, eles têm sido amplamente utilizados para a conquista e tomada de territórios pelos Estados. Além disso, os mapas desempenharam um papel crucial em conflitos e guerras. No século XX, com o avanço das tecnologias de geoprocessamento, os mapas se tornaram um documento importante para o planejamento territorial e para o seu rearranjo. No entanto, muitas vezes, estes mapeamentos acabam ignorando o capital humano e a vida existentes nestes territórios. As comunidades tradicionais são as mais impactadas pelo avanço do grande capital nos territórios, traduzido pelo crescente número de empreendimentos capitalistas que encontram respaldo no Estado. Neste sentido, para tentar minimizar esses efeitos, tais comunidades e populações afetadas diretamente pelo capitalismo e pela opressão estatal, tem recorrido à cartografia social e aos mapeamentos participativos como forma de legitimar seus territórios e assim, criar mecanismos de luta contra essas práticas ilegítimas. Um exemplo disso é o território de Suape, situ a Região Intermediária do Recife, onde as dinâmicas de mudança territorial afetam diretamente comunidades como o Quilombo Mercês, o engenho Serraria e a Ilha de Tatuoca. Para entendermos tais dinâmicas foram realizadas junto as comunidades, oficinas de mapeamento participativo e cartografia social a partir da criação de mapas temáticos comunitários, levando em consideração os sonhos e os lamentos das comunidades e posteriormente o seu geoprocessamento com a utilização de softwares como o ArcGis 10.8 e o QGis 3.16. Esses mapas temáticos refletem a realidade enfrentada por estas comunidades e evidenciam a persistência de disputas e violência territorial.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOSÉ HUNALDO LIMA - UFS
Externa à Instituição - ALINE DO MONTE GURGEL - Fiocruz - PE
Externo à Instituição - ANDERSON CAMARGO RODRIGUES BRITO
Presidente - 1541856 - CLAUDIO UBIRATAN GONCALVES
Externa à Instituição - MERCEDES SOLÁ PÉREZ - FURG
Notícia cadastrada em: 27/08/2024 12:02
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